Ao apelo da Convergência de Lutas Anti-Capitalistas (CLAC-Montreal) e dos seus aliados, pelo 50º ano consecutivo, mais de 5.000 pessoas – um número recorde – concentraram-se no centro da cidade de Montreal para marcar a data internacional de trabalhadores e trabalhadoras. Diversos grupos (queers, feministas, imigrantes, estudantes, famílias) responderam ao chamado da CLAC, ilustrando e fortalecendo a crítica anticapitalista.
“O Primeiro de Maio é a ocasião de trabalhadores e trabalhadoras, por toda a parte do planeta, retomarem a palavra, de se reconhecerem, de se afirmarem, em alto e bom som, como classe, e de comemorarem a longa história de lutas obreiras”, explica Mathieu Francoeur, porta-voz da CLAC. “Esta é também a ocasião de celebrar uma cultura combativa, reivindicativa, revolucionária e explicitamente anticapitalista”, acrescenta ele.
O que não falta são razões para a revolta: austeridade, lock-out; demissões compulsivas, decretos e imposições; desvio de fundos de pensão e desmantelamento de benefícios sociais; resgate dos bancos pelos governos; privatização dos lucros e socialização dos custos; atropelamento dos direitos humanos; repressão dos movimentos sociais e brutalidade policial, impunidade, corrupção política, fraude e maquinações diversas, laços mafiosos e negociatas a todos os níveis! O contexto atual é, em todos os lugares, marcado pela injustiça e pela desigualdade crescente.
“É o sistema capitalista e suas instituições que nós rejeitamos como um todo. Reformas e acomodações não funcionam, obviamente”, diz Marie-Eve Lamy, da CLAC. “Hoje, mais uma vez vimos que, quando criticamos o status quo, estamos a atacar as fontes de injustiça e o governo reage com violência. Qualquer discordância está enfrentando uma repressão séria”, prossegue ela. A CLAC denuncia vigorosamente a repressão e a prisão de cinquenta pessoas.
O cortejo parou em frente a vários símbolos fortes do sistema capitalista: a empresa de engenharia SNC Lavalin, notória especuladora de guerra, atualmente sob investigação por desvios de fundos, e cujo intermediário da PDG, Pierre Duhaine, conseguiu se salvar em total impunidade; as numerosas instituições financeiras situadas nas ruas do centro de Montreal que se beneficiaram de um plano de salvação de 114G$. O governo conservador foi fortemente denunciado devido às suas políticas antissociais, racistas e sexistas.
Neste 1º de maio, a CLAC reafirmou a sua solidariedade para com todos os movimentos de resistência aos planos de austeridade, aqui como em outras partes do mundo e, especialmente, com a luta extraordinária dos estudantes de Quebec, que dão ao mundo o exemplo de um movimento social massivo, forte e unido.
Convergência de Lutas Anti-Capitalistas (CLAC-Montreal)
Tradução > Liberdade à Solta
agência de notícias anarquistas-ana
Não tenho dinheiro no banco,
porém,
meu jardim está cheio de rosas.
Carlos Drummond de Andrade
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...
Tudo bla,bla,bla...porque não se faz um post comentado a degradação durante o bozo. 🤪🤪🤪🤦
Olá, me chamo Vitor Santos e sou tradutor. Posso traduzir do Inglês, Espanhol, Alemão, Italiano e Catalão. Inversamente, somente do…