“Insurreição, revolução, anarquia”, “A liberdade não se enjaula”, “A repressão policial, as prisões, não nos desencorajam”, “Viva a solidariedade revolucionária”, “Liberdade para os presos anarquistas”, foram alguns dos slogans gritados nesta terça-feira (15), na Praça Taksim, em Istambul, durante a leitura de um comunicado de imprensa feito pelo grupo “Movimento Anarquista Revolucionário” contra a operação policial e a prisão de 60 anarquistas no dia 14 de maio.
Além das agrupações anarquistas, este evento ao ar livre contou com a presença e o apoio de muitas organizações revolucionárias, movimentos sociais, jovens curdos, ecologistas, feministas e estudantes.
No comunicado, foi dito que as batidas policiais foram realizadas simultaneamente em muitas casas e espaços anarquistas, por “grupos especializados de luta contra o terrorismo”, equipados com armas de longo alcance, máscaras de esqui e outros materiais.
O comunicado enfatizou a finalidade da operação: “Num momento em que o anarquismo está crescendo e se fortalecendo no país, o objetivo desta operação policial é intimidar o anarquismo e os anarquistas que lutam. Esta operação, realizada pelo Estado turco, e que, pela primeira vez em sua história, tem como alvo os anarquistas, visa diretamente o anarquismo e os anarquistas”.
“Nesta operação, os nossos amigos foram presos e espancados. Como anarquistas temos que defender a vida, lutar contra a repressão, contra o estado de terror”, diz a nota.
Mais protesto
Ontem, dia 16, um grupo de defesa e libertação animal realizou um protesto reunindo dezenas de pessoas. Entre os detidos no dia 14 se encontra um militante animalista.
A mulher grávida de 8 meses presa na operação policial já foi libertada. Segundo um advogado turco, é possível que os detidos comecem a ser soltos nos próximos dias.
Tradução > Liberdade à Solta
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agência de notícias anarquistas-ana
Um aeroplano
Em busca de combustível…
Oh! É um mosquito
Afrânio Peixoto
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!