Na quinta-feira, 4 de julho, foram reprimidos e detidos dois companheiros que integram a comissão de propaganda da 2ª Feira do Livro e Publicações Anarquistas de Guadalajara 2013.
De acordo com o depoimento do companheiro Preck, eles estavam fazendo uma intervenção na Ponte da Normal, que fica muito perto do centro histórico da cidade de Guadalajara.
A ação levada a cabo pelos companheiros consistiu na colocação de uma faixa sobre a Ponte da Normal como uma forma de propaganda para as atividades que serão realizadas em 26 e 27 de julho na Casa Arvol.
O ato estava ocorrendo de forma pacífica, quando chegou um grupo de policiais estatais, intimidando de maneira verbal e exigindo que os companheiros entregassem a faixa, eles se recusaram a entregá-la, porque estavam exercendo seu direito à livre manifestação. A polícia, então, prendeu-os com violência, trancando arbitrariamente os jovens durante 36 horas por um suposto crime de “agressão a um transeunte”, fato que nunca existiu.
Este tipo de assédio aos anarquistas e libertários não são novos em Guadalajara, pelo contrário, eles têm sido repetidamente investigados quando há encontros em locais públicos, em eventos políticos e culturais. Cabe destacar que houve um aumento da atividade policial contra esses grupos após os acontecimentos de 1º de Dezembro em Guadalajara e no Distrito Federal.
Denunciamos as autoridades policiais e municipais do ato repressivo contra nossos companheiros, e responsabilizamos os mesmos por qualquer outra detenção arbitrária que possam sofrer mais jovens que lutam pela liberdade e que somente divulgam informações nas ruas, uma ação que as autoridades consideram um delito, cuja a pena pode ser 36 horas de cadeia.
Desde já, agradecemos a difusão e a solidariedade, e convidamos todos e todas para as atividades, e que a luta não diminua por todos os cantos do planeta.
De algum lugar do oeste do país.
Comitê organizador da 2ª Feira do Livro e Publicações Anarquistas de Guadalajara 2013.
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!