Na quinta-feira, 29 de agosto de 2013, por volta das 6h45, a polícia realizou uma operação para desalojar a okupa Antiviosi, na cidade de Ioannina, noroeste da Grécia. Ao mesmo tempo, aproximadamente sessenta solidários à okupa se reuniram em frente ao seu prédio, gritando palavras de ordem contra a repressão. Quase uma hora depois, os policiais e bombeiros, com a presença do fiscal, entraram no edifício e a manifestação de solidariedade foi transferida para a “Casa do Trabalhador”, no centro da cidade.
Os policiais isolaram e selaram a entrada do edifício, sem saber que dentro haviam três imigrantes, que ficaram presos. Na noite do mesmo dia, a polícia tirou-os do prédio da okupa e os deteve. Poucas horas antes do resgate dos imigrantes, cerca de 150 pessoas fizeram uma manifestação no centro da cidade. Ao tomarem conhecimento sobre os imigrantes, alguns manifestantes foram para a okupa e outros para a Casa do Trabalhador. Mais tarde, juntaram-se as duas manifestações do lado de fora da Delegacia de polícia, onde estavam detidos os imigrantes.
A okupa Antiviosi data de 2008 e está instalada no edifício de um hospital abandonado há muitos anos. O desalojo foi precedido por uma série de eventos e ações de solidariedade às okupas e aos centros sociais autogestionados, recentemente desocupados pelo Regime e suas forças repressivas. Na quarta-feira, 28 de agosto, houve uma ocupação simbólica da emissora de rádio local, onde foi lido um texto. No mesmo dia, montou-se um alto-falante no centro da cidade, para informar as pessoas sobre essa onda de repressão.
Como mencionado acima, o desalojo da okupa Antiviosi está integrado a um ataque coordenado do Poder às okupas e aos centros sociais autogeridos. Este ataque se intensificou nos últimos meses, com a expulsão de três okupas.
Na sexta-feira, 30 de agosto, às 18 horas, acontecerá no centro da cidade de Ioannina mais uma manifestação de solidariedade à okupa desalojada.
agência de notícias anarquistas-ana
neva lá fora
gato à lareira
silêncio na vila
Zezé Pina
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!