Recordemos que, em 22 de maio de 2013 pela manhã, a unidade antiterrorismo da Polícia Federal Judicial realizou uma primeira onda de buscas e autuações nas casas onde viviam principalmente companheiros anarquistas e antiautoritários, assim como na biblioteca anarquista Ácrata. As onze pessoas presentes foram presas e levadas para a sede da Polícia Federal antes de colocadas em liberdade, sem haver apresentação perante a juíza de instrução.
No registro desta investigação, conduzida pela juíza de instrução Isabelle Panou, apelidada de “Operação Cinzas” (L’opération Cendres), as acusações são: membro de uma organização terrorista, formação de quadrilha e incêndio(s) criminoso(s).
Durante as audiências, parece que o foco das investigações realizadas é sobre as lutas, revoltas e atividades a partir de 2008 até hoje, especialmente contra as prisões, a construção do novo centro fechado de Steenokkerzeel, o transporte público (STIB), as instituições europeias e os eurocrátas, a construção de um RER (Rede Ferroviária Expressa) em Bruxelas, a OTAN, a máquina de expulsão, os guardas e a construção de uma macro prisão em Bruxelas. Também estão apontando contra publicações como o Hors-Service ou, de forma mais geral, escritos, cartazes, etc., divulgados pelos anarquistas e antiautoritários.
Na quarta-feira, 25 de setembro de 2013, a juíza ordenou a busca de cinco casas entre Bruxelas, Lovain e Gand. Por volta das seis horas da manhã, a unidade antiterrorista da Polícia Federal apreendeu equipamentos de informática (computadores portáteis, discos rígidos, pendrives), livros de endereços, fanzines, folhetos, cartazes e documentos pessoais. Em três das cinco casas, as pessoas afetadas pelo mandado de busca e apreensão estavam ausentes, outros três foram levados para interrogatório e, após algumas horas, foram liberados após se recusar a colaborar nas audiências.
Sábado, 28 de setembro de 2013.
A.
agência de notícias anarquistas-ana
Viajar no espaço
Coração do amanhecer
Delírio eterno.
José Feldman
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!