Nos tempos do totalitarismo moderno o ataque às resistências não controladas pelas instituições, as organizações e os pilares do Sistema, e em geral a eliminação das lutas sociais e de classe, são prioritários para os patrões políticos e econômicos do país, assim como para seus planos maiores supranacionais. O objetivo da estratégia repressiva, resumida na doutrina fascista sobre o “restabelecimento da ordem e da legalidade” é a transição sem problemas à nova era da barbárie capitalista e estatal.
As recentes operações repressivas contra várias okupas em Atenas, Patras, Missolongui, Ioánnina, Igumenitsa e Tessalônica, constituem a continuação das operações que haviam começado faz um ano, e o prelúdio de novos ataques a todos os espaços de luta auto-organizados. Constituem a continuação dos cercos e despejos no inverno passado a causa do crescimento de um movimento de solidariedade e resistência por forças políticas, sociais e de classe, e da mobilização de um grande número de lutadores e lutadoras.
As okupas são parte integrante das lutas sociais organizadas desde baixo contra a exploração, a miséria, o fascismo e a repressão. Contra a ofensiva generalizada do Estado, com a ajuda de bandos paramilitares, contra as planificações repressivas realizadas contra as okupas e de cada estrutura auto-organizada de nossa luta, temos que opor uma frente ampla, massiva e social, composta por todas as resistências desde baixo.
Solidariedade com as okupas, os espaços auto-organizados e as lutas sociais e de classe auto-organizadas.
Manifestação, Plaza de Monastirak, sábado, 12 de outubro, às 11h.
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Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
gozar de prazer
de escutar o suspiro
do fogo do olhar
José Ramos Gomes
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!