[Publicamos a seguir a chamada dos trabalhadores da fábrica autogerida Viomijanikí Metaleftikí (Vio.Me.).]
Trabalhadores e companheiros dos movimentos globais:
Quando os proprietários da fábrica Vio.Me. a abandonaram, nós, os trabalhadores, decidimos em assembleia tomar a fábrica e autogestioná-la sob controle obreiro. Desde então, lutamos para continuar a cumprir as decisões da assembleia. Através dos meios de produção expropriados pudemos fabricar produtos básicos que garantissem a nossa sobrevivência. Desde o momento em que entramos na fábrica e começamos com o processo de recuperação, recebemos o apoio de muitos movimentos sociais, trabalhadores e organizações populares a nível global. Assim, pudemos recuperar o que é nosso, a dignidade das nossas famílias, e seguir com paixão e força em nossa luta.
Enquanto somos atacados por vários lados, exigimos que o Estado resolva o problema das empresas e fábricas abandonadas: precisamos de fortes garantias para produzir sem o risco de despejo, para vender os nossos produtos, todos realizados com produtos naturais e acessíveis para todas as famílias e pessoas, a fim de manter viva a fábrica e deixá-la disponível para a sociedade.
Neste momento, as autoridades judiciais tentam atacar o projeto de recuperação da Vio.Me. Por isso, pedimos apoio político a todas as organizações que possam nos apoiar de várias formas (por meio de comunicados, atividades de luta, solidariedade…).
Companheiros e trabalhadores, não vamos mais aceitar a escravidão, ainda que em uma jaula de ouro. Seguiremos lutando por nossa liberdade!
Na segunda-feira, 16 de dezembro, vamos distribuir nossos produtos no espaço social e cultural liberado Micrópolis, e vamos organizar uma assembleia pública, festejando, cozinhando e ouvindo música juntos, defendendo a todas Recuperadas do mundo!
Saudações solidárias desde Vio.Me.
O texto e as notícias sobre Vio.Me. em grego, inglês e outros idiomas, aqui:
http://www.viome.org/
agência de notícias anarquistas-ana
A chuva tardia
deixou perfumes de terra
nas ruas molhadas.
Humberto del Maestro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!