“Tinha o direito de viver aquela felicidade. Não me haveis concedido. E então tem sido pior para mim, pior para vocês, pior para todos… Deveria lamentar o que fiz? Talvez. Mas não tenho remorsos. Arrependimentos, sim, mas, em qualquer caso, nenhum remorso…”
Assim escreve em seu testamento Jules Bonnot, em 28 de abril de 1912, antes de que um enorme cerco policial ponha fim a vida do inimigo público número um da França.
Chofer de Sir Arthur Conan Doyle, ladrão de bancos, sindicalista, anarquista, apaixonado pelos motores e armas. Bannot deu nome ao célebre bando que, a bordo de um dos primeiros automóveis da época, declarou guerra à sociedade burguesa, enquanto seus golpes eram aplaudidos pelas classes populares parisienses. Após um exaustivo trabalho de documentação, Pino Cacacci reescreve em forma de novela negra a apaixonante vida deste singular personagem que, hoje em dia, ainda vive na memória coletiva francesa como arquétipo do rebelde romântico.
“Na biblioteca de meus livros mais belos, reservo um espaço para esta pequena obra prima. A história de um menino, um homem que tentou e voltou a tentar fazer algo na vida, e fazê-lo bem. Mas às vezes se vê obrigado a não abaixar a cabeça. Obrigado, Pino, a confrontação com a realidade é sempre instigante”. Dario Capuzzelli, A República.
En cualquier caso, ningún remordimiento, Pino Cacucci.
Hoja de Lata, 2013. Col. Sensibles a las letras.
Rústica. 14,5x21cm. 395 págs.
ISBN: 9788494115363
19.90€
agência de notícias anarquistas-ana
fecho um livro
vou à janela
a noite é enorme
Carol Lebel
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!