Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas nesta quarta-feira (12) em Istambul para o funeral de Berkin Elvan, que morreu ontem (11), depois de 269 dias em coma. O jovem, de 14 anos, ao sair para comprar pão, foi atingido por uma granada de gás lacrimogêneo em 1 de junho de 2013, disparada pela polícia turca nas manifestações antigoverno do ano passado.
Durante os meses que passou em coma, Elvan tornou-se um símbolo da repressão policial e a sua morte reacendeu os protestos contra o governo de Recep Tayyip Erdogan.
“Berkin Elvan não morreu”, “Berkin é a nossa honra. Ele é imortal”, “Tayyip, assassino”, “Estado assassino”, “A cólera das mães sufocará os assassinos”, gritava a multidão durante as cerimônias fúnebres e o sepultamento do jovem, a oitava vítima mortal dos protestos de junho passado na Turquia.
Desde o anúncio da morte de Berkin Elvan, centenas de milhares de pessoas têm intensificado os protestos no país. Violentos confrontos foram registrados ontem durante o dia e noite nas cidades de Ancara, Istambul, Adana, Ismir, Antalya e em Mersin, onde as forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e canhões de água e os manifestantes responderam com pedras, coquetéis molotov e fogos de artifício.
Uma marcha está prevista para Istambul no final da tarde (horário local) desta quarta-feira e muitas outras manifestações estão planejadas para as grandes cidades do país, onde lojas e cafés estão fechados em sinal de luto.
agência de notícias anarquistas-ana
Gaiola se abrindo
e o haijin livre de amarras:
sabiá cantando.
Anibal Beça
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
Avante!