Na quarta-feira passada (dia 2 de março), foram reabertas as portas do que era o histórico local da Agrupação Folclórica Cantigas e Agarimos para dar lugar ao novo Centro Social Okupado e Autogerido Escárnio e Maldizer.
A intenção desta nova okupação é, em primeiro lugar, dar resposta aos recentes despejos do C.S.O. Palavea e Sala Lago, em Coruña e Compostela respectivamente. Depois, para fomentar a vida cultural da cidade, criando um espaço livre e autogestionado no que até recentemente era um edifício abandonado. O estado deste antes de ser ocupado era de total despreocupação por parte das proprietárias, neste caso, uma construtora, a qual deu origem a sua contínua e implacável deterioração. Por não haver feito nada para cuidar do imóvel, seu estado de ruína seria certo, pois que uma parte do mesmo já ficou inutilizável. Por isto, desde o primeiro momento se vêm realizando trabalhos de restauração e limpeza para recuperar um espaço que em algum tempo foi um importante foco da vida cultural do bairro, e que a especulação e a despreocupação pelo patrimônio histórico e cultural por parte da administração, levaram ao abandono.
Durante esta semana já estão sendo organizadas diferentes atividades como um recital feminista, um colóquio sobre meios de comunicação e projeções, ritmo que se vai tentar manter durante esta semana também e até que nos permitam as forças da repressão.
agência de notícias anarquistas-ana
acordei e me olhei no espelho
ainda a tempo de ver meu sonho
virar pesadelo
Paulo Leminski
Galiza nao é Espanha.
A nova okupação em Compostela: C.S.O.A. Escárnio e Maldizer suzedeu como se narra, mas embora ter acontezido em território colonizado po-la coroa espanhola suzedeu num pais sem estado chamado Galiza (no qual, por certo, fala-se outra língua, que nao é castelhano, e que voçês nao hao pereceber como alheia nem afastada). Seja qual for, o Centro Social Okupado e Autogerido Escárnio e Maldizer agora é território galego, por vontade popular e assim gostava ser monstrado nas notícias internacionais. Porque, acreditem amig@s e companheir@s da Agência de Notícias Anarquistas, Galiza nao deve ser chamada nunca espanhola. Fazer isso é fomentar o colonialismo e faltar à vontade da assembleia do CSOA, e mais à de todo um povo que está a luitar em todos os espaços po-lo seu reconhecimento pleno de direitos e pe-lo seu território.
Espero que tenham a bem recolher esta aportaçao desde Compostela, Galiza, Europa, reconhecendo o seu enorme trabalho e meritório esforço por contra-des-informar, recebam um saudo cheio de afecto desde umha terra que se está a defender colectivamente do seu cinco vezes centenário asobalhamento colonial.