No sábado, 26 de abril de 2014, coletividades anarquistas dos bairros do leste e sul de Atenas realizaram no bairro Kukaki, perto do centro de Atenas, uma concentração-intervenção contra os campos de reclusão para imigrantes. Já foram abertos os primeiros dos trinta campos de reclusão que o Regime anunciou que irá funcionar no território do Estado grego.
O protesto também teve um caráter informativo. Além dos panfletos que foram distribuídos e uma faixa, um sistema de informação por megafonia foi instalado. Foram lidos textos de contrainformação sobre estes campos de reclusão, que os meios de desinformação chamam de “centros de acolhida” ou “centros fechados de hospitalidade”, igualmente como os termos eufemistas usados pelos nazistas há 65 anos para designar os seus campos concentração.
Segue a tradução do cartaz de convocação da concentração. Esperamos que em breve possa ser traduzido o texto da comunidade anarquista do bairro ateniense de Nea Smirni (Nova Esmirna), que foi lido e distribuído durante o evento.
“A melhor maneira de mostrar a nossa solidariedade com os imigrantes e com todos os oprimidos desta Terra, além da solidariedade diariamente nas ruas e locais de trabalho, é coletivizar as nossas resistências, criando estruturas que nos permitam lutar de uma forma auto-organizada e sem qualquer hierarquia, no contexto de guerra social e de classe, pela destruição deste mundo autoritário, pela abolição do sistema de escravidão assalariada, pela libertação social.
Contra o totalitarismo moderno e os campos de reclusão para imigrantes, lutas conjuntas de nativos e imigrantes contra o Estado, os patrões e os fascistas. Por um mundo de igualdade, solidariedade e liberdade.”
Coletividade Anarquista de Nea Smirni e dos bairros vizinhos Vogliamo tutto e per tutti
Mais fotos:
https://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1523517
agência de notícias anarquistas-ana
Ranger do portão
Cala o grilo, late o cão
Desconcentra o poeta.
Mary
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!