Milhares de pessoas saíram às ruas em cidades da Turquia, nesta quarta-feira (14 de maio), para protestar contra a explosão de uma mina de carvão, que matou pelo menos 245 mineiros, enquanto outros 120 continuam desaparecidos.
Na cidade onde aconteceu o acidente, Soma, os manifestantes enfrentaram a polícia no centro da cidade e destruíram o escritório do partido do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. Muitos na multidão expressaram sua ira contra o governo chamando o premiê de “assassino” e “ladrão”. A polícia usou gás lacrimogêneo, água de canhão e balas de borracha para dispersar os manifestantes.
Em Istambul, centenas de manifestantes se reuniram em frente a sede da empresa proprietária da mina, a Soma Holding. Houve confrontos com a polícia. Por outro lado, milhares de pessoas marcharam até à praça Taksim, mas o protesto foi bloqueada pela polícia antidistúrbios, que atacou com canhões de água, gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Na capital, Ancara, a polícia dispersou com violência um grupo que tentou marchar para o ministério de Energia a fim de protestar contra as mortes. Em outras cidades turcas ocorreram protestos e enfrentamentos similares com a polícia.
Vários grupos, organizações e sindicatos anunciaram uma greve geral para esta quinta-feira e pediram a todos os cidadãos para mostrarem sua adesão utilizando roupas ou bandeiras pretas.
agência de notícias anarquistas-ana
chegado para ver as flores,
sobre elas dormirei
sem sentir o tempo
Buson
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
Avante!