Bernarda´s Cunt é um festival para assistir pornô subversivo, mas também para fazê-lo. Nós não queremos nos limitar a projetar filmes em uma tela: queremos debater, refletir e, sobretudo, construir outras formas de representar a sexualidade. A pornografia desempenha um papel importante em nossa forma de entender o sexo, assim que não queremos que fique apenas nas mãos da indústria. O pornô é nosso e vamos arrebatá-lo do sistema.
1. O que é pornô subversivo? O pornô subversivo é tudo aquilo que não reproduz as estratégias de dominação do sistema. Isto é, que não impõe uma única forma de entender as sexualidades nem de estigmatizar ou marginalizar determinadas práticas e corpos.
2. O que precisa para participar? Muita vontade e uma câmera qualquer. O celular também vale.
3. Qual a temática tenho que usar? A que você quiser, sempre que tenha a ver com o sexo, a sexualidade, o erotismo ou a representação de corpos. Estamos abertos a tudo o que você pode pensar.
4. Existe algum limite? Apenas um: não aceitamos filmes que reproduzam o pornô mainstream. Quer dizer, não queremos pornografia heteronormativa, alienante e patriarcal, a indústria já se encarrega disso. É claro, tampouco queremos ver filmes que causem danos a animais ou pessoas que apareçam nos filmes sem seus consentimentos.
5. Como devem ser os filmes? Não podem durar mais que dez minutos. Além disso, há total liberdade no que diz respeito aos aspectos técnicos ou conteúdos.
6. Deve haver sexo explícito? Não necessariamente. Você pode se expressar como quiser, com ou sem sexo explícito. Se você acha que é importante para o que queira contar incluí-lo, se não, não.
7. Os filmes devem ser enviados para onde? Os filmes devem ser enviados por e-mail para festivalpornosubversivo@gmail.com antes de 1 de junho. Um júri irá decidir o vencedor e vamos anunciá-lo no festival, onde também serão exibidos os filmes.
Festival de pornô subversivo de Bernarda´s Cunt 2014
agência de notícias anarquistas-ana
As flores na árvore
Esperam de branco
O fruto
Eugénia Tabosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!