Com um clima ensolarado e agradável foi realizado neste sábado (17 de maio) o sexto Mundialito Anti-Racista de Zaragoza. A massiva participação, ano após ano, deixa evidente a excelente resposta a esta chamada, que desde o esporte promove uma cidade “livre de prejuízos raciais, sexuais e culturais”. Uma jornada em que equipes mistas, de meninas, de adultos e de crianças, de casas da juventude, associações recreativas, institutos e colégios acompanhados por seus monitores, associações de bairro, de imigrantes e culturais, grupos sociais, rádios livres, ou simplesmente equipes de crianças e jovens dos bairros de Zaragoza são os verdadeiros protagonistas deste evento, que é organizado desde a absoluta autogestão e sem apoio institucional, embora a cidade de Zaragoza tenha copiado fórmulas semelhantes.
Desta vez, mais de 600 pessoas estiveram presentes durante todo o dia no CDM La Granja. Durante mais de dez horas ininterruptas, ocorreram diferentes modalidades esportivas: torneios de futebol de salão e basquete com 54 e 17 times inscritos e 101 e 47 jogos disputados respectivamente, campeonato de ping-pong com 32 participantes e 31 jogos, concurso de “triples”, um jogo amistoso de handebol e exibição de Roller Derby com a equipe Las Sicarias del Cierzo. Ademais e como todos os anos, a organização disponibilizou para os e as participantes sucos, água e frutas para recarregar as forças, já que as partidas estavam acontecendo a cada 15 minutos, com pouco descanso.
Quanto aos torneios, foram desenvolvidos com muito esportivismo, bom-humor e longe da competitividade do mundo profissional; as equipes com maior preparo físico suportaram mais a maratona esportiva. Assim, a final do futebol de salão, que fechou o dia, foi protagonizada pelo Talento de Barrio, um time fixo do Mundialito, e os recém-chegados Zona Azul, que ganharam o jogo com um placar de 0-1 a seu favor. Los Hijos de Iván Drago levaram o prêmio de basquete, depois de vencer na final o CSO Kike Mur [okupação]. Javier e Isaac foram campeão e vice-campeão respectivamente, em um emocionante torneio de ping-pong. O prêmio para a equipe mais representativa do Mundialito acabou este ano indo para os juveníssimos Lacasitos. A organização também agradeceu as dezenas de pessoas que, voluntariamente, se comprometeram a “arbitrar” as partidas.
Espaço para reivindicação
Durante o evento, com o sistema de som instalado no local pela organização, foi lembrada a luta na fábrica HP, a greve dos e das jardineiras de FCC, o terceiro aniversário do 15M, a defesa dos direitos humanos e o apoio às mídias livres e independentes.
Além disso, representantes do coletivo Caracol Zaragoza instalaram uma mesa de informações, recolhendo assinaturas contra os ataques às comunidades zapatistas em resistência e fizeram junto com as e os participantes do Mundialito uma foto solidária atrás de uma faixa, onde se lia: “Justiça para o compa “Galeano”. Parem a guerra contra as comunidades zapatistas”.
Fonte: http://arainfo.org/
agência de notícias anarquistas-ana
Em minha cabana
É só assobiar
Que vêm os mosquitos!
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!