[No contexto de um novo mundial de futebol e os protestos que acontecem na região brasileira, afirmamos que o esporte não só é uma válvula de escape e um mecanismo de controle social senão também uma ideologia da competição, da seleção biogenética, do êxito social e da participação virtual. Sábado, 14 de junho, às 18h, apresentação do livro “Citius, Altius, Fortius. O livro negro do esporte”, na Biblioteca Alberto Ghiraldo, Carriego y Marcos Paz, Rosário.]
Informação sobre o livro:
Desde a transformação das festas e jogos populares em esportes, passando pelas diferentes noções de cultura física que se sucederam desde a Antiguidade até chegar a nossos dias, este ensaio analisa o processo de difusão internacional do esporte e sua evolução no seio da sociedade moderna, prestando especial atenção ao papel dos esportes na configuração do liberalismo antigo, o colonialismo e o imperialismo, e fazendo especial ênfase no destacado lugar que ocupam no discurso ideológico totalitário.
O esporte não só é uma válvula de escape e um mecanismo de controle social, mas também uma ideologia da competição, da seleção biogenética, do êxito social e da participação virtual. Longe de limitar-se a reproduzir em formato espetáculo as principais características da organização industrial moderna (regulamentação, especialização, competitividade e maximização do rendimento), cumpre ademais uma missão ideológica de transcendência universal: canalizar e conter as tensões sociais engendradas pela modernidade capitalista.
Este livro é um trabalho crítico, rigoroso, muito bem documentado e de leitura ágil, que aborda a relação entre esporte, democracia e totalitarismo desde uma perspectiva completamente inédita.
“[…] O esporte deixou de ser um espelho no qual se reflete a sociedade contemporânea para converter-se em um de seus principais eixos vertebrais, até o ponto de que poderíamos dizer que já não é a sociedade a que constitui o esporte, mas este é que constitui, em não pouca medida, a sociedade. O esporte é a teoria geral deste mundo, sua lógica popular, seu entusiasmo, seu complemento trivial, seu léxico geral de consolo e justificação: é o espirito de um mundo sem espírito […]”.
“Citius, Altius, Fortius. O livro negro do esporte”
Autores: Federico Corriente e Jorge Montero
Editora: Lazo Ediciones
Mais infos: lazoediciones.tumblr.com
Tradução > Sol de Abril
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UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.