O Centro Social Okupado Autogestionado La Morada começou a ganhar visibilidade em setembro de 2012 com o propósito de denunciar a situação de falta de espaços públicos para cobrir as necessidades da vizinhança do bairro de Chamberi, assim como para assinalar as más práticas exercidas pelas construtoras, bancos e grandes empresas no mercado imobiliário.
Após anos de desmantelamento das estruturas públicas, de travas aos espaços de solidariedade, atividade política e autogestão, do encarecimento das ofertas de lazer e cultura e sua transferência a mãos privadas, Chamberí – como muitos outros bairros de Madri – continua com grandes carências para as quais os moradores demandam soluções. A abertura deste centro supôs a oportunidade de construir um espaço de participação cidadã, livre e colaborativa em oficinas, debates políticos, iniciativas de apoio mútuo, defesa de direitos, alternativas de consumo, intercâmbio de idiomas, cultura e lazer não mercantilizado, etc.
O edifício pertencia a uma família dedicada à especulação imobiliária e estava há anos abandonado, até que o CSOA La Morada o abriu para o bairro, para dar-lhe vida.
Altamira, a imobiliária do Banco Santander, assumiu a titularidade deste imóvel em razão de dívida dos proprietários anteriores, e pretende desalojar o centro. O CSOA La Morada é um espaço que o banco não necessita, mas que necessitam os moradores.
Faltando confirmar a data de lançamento, o CSOA La Morada enfrenta a tentativa de despejo que pretende terminar com nossa atividade.
Queremos mostrar nosso rechaço ao Banco Santander e a um processo que converte um espaço autogestionado pelo bairro em um espaço privatizado a serviço da especulação imobiliária.
O CSOA La Morada conseguiu que Chamberí esteja mais vivo que nunca e que muitos moradores estejam desfrutando de um espaço comum, autogestionado, inclusivo e necessário.
Pedimos a todas as pessoas que estão lendo isto, que apoiem o CSOA La Morada. Necessitamos mais do que nunca.
10, 100, 1000 centros okupados, 1 em cada bairro.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
ipê florido
as abelhas zunem
folhas caídas
Rubens Jardim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!