Não vamos soltar um discurso, porque isto cansa. Habitualmente, ações diretas anarquistas ou não, os meios de comunicação, quando não podem pegar aqueles que fizeram, inventam culpados, como “CNA Madri” ou “Bloco Negro”, que nem existem. Esta vez estão tentando criminalizar a um grupo sim existente, como se pode ver aqui¹. Nossos estatutos os temos publicados. Neles não está matar carcereiros, nem colocar bombas, nem isso que a polícia e seus jornalistas chamam de “terrorismo”. Não somos do G. A. L, não temos pistolas como a polícia nem armamento como o exército, em nossas casas, locais e espaços okupados não morrem mais de 150 pessoas cada ano, como nas prisões espanholas. Vamos seguir difundindo as lutas nas prisões, e apoiando aos presos e presas anarquistas. Sabemos que a liberdade de expressão não os agrada, e buscam bodes expiatórios. A situação social está a ponto de explodir, e é necessário fazer com que as pessoas nos vejam como inimigos… Não cola, nós sim somos dessa gente, não temos os seus salários nem seu poder, nem o queremos.
Cumpram suas próprias leis e deixem-nos em paz. Em Granada já está apresentada a denúncia contra suas ilegais listas negras. Um salve à brigada de informação: a nós não nos agrada tanto a literatura fantástica. Já sabem que as ilegalidades as cometem vocês cada dia, nós não… assim que, se buscam uma montagenzinha dos que gostam, com detidos e detidas aos que divulgam pelo portal, 20 coxinhas ou civis encapuzados e armados até os dentes, metendo quatro coisas em vinte caixas distintas, com a notícia em todas as televisões… dissemos, deixem-nos em paz.
Sentimos muito, queridíssima imprensa do regime. Não sabemos fabricar bombas, nunca fabricamos nenhuma, não apunhalamos a ninguém. Somos uma organização federada, e internacional, esses são nossos objetivos, que podem ler em nossos estatutos, não é tão difícil. De momento, não se ilegalizou o federalismo e o internacionalismo. Há uma coisinha, que talvez se mencione no curso de jornalismo, chamada VERIFICAR A INFORMAÇÃO. Muito trabalho, verdade? Melhor cortar e colar o que diz a polícia, se é certo ou não, dá igual.
Por certo, o último assassinato a mão armada o fez, ALEGADAMENTE, palavra que parece não os agradar muito, uma do P.P. de Léon, não era? Decerto, informaram das mobilizações locais e internacionais do dia 28 de junho contra a repressão à luta social? Decerto, se saiu a mão aos carcereiros e mataram a Eugenio?
Não vamos pedir o impossível, mas bom, estamos ao papagaio de seu filme. Deixem-nos em paz, nem fomos nem somos E.T.A. Somos anarquistas e não renegamos disso. E nunca nos cansaremos de dizer. Nem F.I.E.S. nem dispersão nem enfermos na prisão; abaixo os muros das prisões! Nem de lutar pela liberdade.
Federação Ibérica de Grupos de Cruz Negra Anarquista
Tradução > Caróu
agência de noticias anarquistas-ana
Da janela do ônibus,
por entre fendas de casas:
um brilhante rio
Thiago de Melo Barbosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!