Do lado de fora, o novo centro social anarquista de Hamilton parece como qualquer outra loja na rua Cannon – um pouco acabada, com um monte de gente passando, fumando.
Do lado de dentro, há um piso principal esparsamente mobiliado com sofás em uma extremidade e uma parede próxima da outra coberta de livros bem distribuídos e zines (de pequena circulação, geralmente feitos à mão, revistas…).
Uma resposta anarquista ao Nihilismo – lê-se em uma capa. Outros títulos abrangem temas como políticas radicais, anti-opressão e construção de comunidade.
Localizada em Cannon, a oeste da Victoria Street, a “Tower” [Torre] se propõe a abrigar oficinas, palestras, troca de conhecimentos, lançamentos de publicações, discussões e reuniões, de acordo com o blog do centro. Foi fundado por pessoas que apoiam doando $50 por mês para pagar o aluguel.
“Queremos… ser parte de um engajamento sustentável e combativo contra os sistemas de dominação”, afirma o blog.
Embora existam numerosas ramificações no anarquismo, em seu coração está o apoio a sistemas sem opressão ou autoridade central, geralmente conduzidos por processos decisórios não-hierárquicos.
O nome da Tower [Torre] vem da carta do tarô, representando revolta.
Após meses de planejamento, busca de local e redecoração, o centro abriu suas portas na sexta-feira para uma festa de abertura, dando espaço para performances de poetas como Meme, Lisa B e Rafay.
Cerca de 20 pessoas estavam ali logo após as 7 da noite, quando o Spectator [jornal] chegou. Do lado de fora, um homem com pinturas coloridas no rosto falava sobre romances gráficos com outro homem todo de preto, com patches costurados em sua roupa.
La dentro, pessoas alinhadas nos sofás, conversando em voz baixa enquanto uma criança brincava com as estantes de revistas. Panfletos em uma mesa de café divulgavam uma exibição de filmes no centro, focada em prisão e corrupção policial.
De acordo com o blog da Tower, membros da comunidade com interesses comuns são encorajados a comparecer.
Ninguém que pedimos quis dar seu nome ao Spectator na sexta e poucos quiseram conversar. Esta repórter foi convidada a se retirar logo após se identificar.
Fonte: Spectator
Tradução > Anarcopunk.org
agência de notícias anarquistas-ana
Pequena flor
Sol contido na cor
Ipê amarelo
Luciana Bortoletto
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!