Evento de solidariedade com os Municípios Autônomos Rebeldes Zapatistas.
Sábado, 12 de julho, às 18h, no pequeno teatro da praça 1º de maio.
Evento informativo, debate, projeção de vídeo, concerto.
Para o apoio econômico das estruturas autônomas zapatistas que foram destruídas durante o ataque de paramilitares à Comunidade La Realidad, onde foi morto o companheiro Galeano.
“Na madrugada do primeiro dia do primeiro mês de 1994, um exército gigante, de indígenas rebeldes, baixou à cidade para com seu passo sacudir o mundo.
O que para nós começou em 1994 foi um dos muitos momentos da guera dos de abaixo contra os de cima, contra seu mundo.
Essa guerra de resistência que dia a dia se luta nas ruas de qualquer canto dos cinco continentes, nos seus campos, nas suas montanhas.
Contra a morte, nós pedimos vida.
Contra o silêncio, exigimos a palavra e o respeito.
Contra o esquecimento, a memória.
Contra a humilhação e o desprezo, a dignidade.
Contra a opressão, a rebeldia.
Contra a escravidão, a liberdade.
Contra a imposição, a democracia.
Contra o crime, a justiça.
Isso no meio de uma guerra que não por ser surda era menos letal. Tivemos que reconstruir o caminho da vida, que eles tinham arrebentado e continuam arrebentando desde cima.
Nosso dilema não estava entre negociar ou lutar, mas entre morrer ou viver… e se foram criando bases da autonomia que hoje maravilham o mundo.
Com a Sexta, finalmente, encontramos quem nos olha de frente e nos cumprimenta e abraça, e desta forma se cumprimenta e abraça.
É nossa convicção e nossa pratica que para se revelar e lutar não são necessários nem líderes nem coronéis nem messias nem salvadores. Para lutar só necessitam um pouco de vergonha, um tanto de dignidade e muita organização.”
Trechos do texto “Entre a Luz e a Sombra” do subcomandante insurgente Marcos. México, 24 de maio de 2014.
Galeano vive, a luta continua
Solidários/as do movimento anarquista | antiautoritário | libertário
agência de notícias anarquistas-ana
Escorre pela folha
a tarde imensa,
pousada em gota d’água.
Yeda Prates Bernis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!