Internacional de Resistentes à Guerra
Quinta-feira, 10 de julho de 2014
A Assembleia da Internacional de Resistentes à Guerra, reunidos na Prefeitura da Cidade do Cabo, África do Sul, condena energicamente o ataque realizado pelo exército israelense contra o povoado palestino em Gaza e Cisjordânia. A Internacional de Resistentes à Guerra, considera que toda guerra é um crime contra a humanidade, e por isso exigem que cessem imediatamente as hostilidades, e em particular a agressão repetida pelo Estado de Israel contra os palestinos.
Como opositores da guerra, também nos opomos às causas da guerra, e em solidariedade com os povos oprimidos de todo o mundo. Consequentemente, pedimos o fim da ocupação da Palestina e, sobretudo, reunidos no edifício onde Nelson Mandela pronunciou seu primeiro discurso, após sua libertação da prisão, fazemos um chamado para o fim de todas as formas de apartheid em todas as partes do mundo.
Apologistas de Israel apresentam o bombardeio em Gaza, uma vez mais, como uma forma de autodefesa, ou como resposta as hostilidades do outro lado. Consideramos que este ataque foi bem planejado, cronometrado e realizado com fins políticos claros, sem se importar com os mortos, feridos e traumatizados civis de ambas as partes.
O acordo de trégua recente entre a Fatah e Hamás considerou a possibilidade de uma liderança palestina unida em resistência como contrapartida de Israel e uma parceria potencial para a paz. Cremos que esta possibilidade é a que Israel está atacando com esta investida, envolvendo-a com o assassinato, realizado por desconhecidos, de três jovens das colônias na Cisjordânia. Uma campanha através dos meios de comunicação foi realizada, em torno destes assassinatos, apresentando-os em princípio como sequestros, proporcionando o pretexto necessário para um ataque concentrado contra os ativistas do Hamas na Cisjordânia. Rompendo assim os termos de acordo de trégua relativamente duradoura entre Israel e o Hamas em Gaza. Após violar o acordo, Israel tem intensificado lentamente os bombardeios na Faixa de Gaza. Um ataque total poderia ser realizado, justificado pelo lançamento de foguetes a partir de Gaza que Israel premeditadamente provocou.
Cremos firmemente que a maneira mais justa e eficaz de resistência, inclusive a violências mais graves, é a resistência não violenta. Portanto, decidimos apoiar os palestinos e os israelenses, assim como os ativistas internacionais, que se comprometem com a resistência não violenta à ocupação ilegal da Palestina. Não apoiamos a violência armada, mas apoiamos o direito de todos os povos oprimidos de lutar por sua liberdade.
Choramos todos os mortos e a dor por todas as vítimas deste conflito em ambos os lados. Fazemos um chamado aos militares israelenses e ao governo que os controla a terminar imediatamente este ataque à Palestina e a terminar a ocupação que é a raiz de sua causa.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Árvore amiga
enfeita meus cabelos
com flores amarelas
Rosalva

Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?