– Editorial
– Cárcere, projéteis, exploração e miséria; essa é a paz da ditadura do capital.
– Reflexões críticas e radicais ao redor do problema do petróleo.
– Notas sobre o revisionismo anarquista.
– O mito da esquerda que cai de maduro.
– Não vai ter Copa!
– Páginas malditas.
– Recomendações.
E d i t o r i a l:
A proliferação da propaganda por parte dos núcleos revolucionários ao redor do mundo é vital como elemento para a clarificação dos objetivos, práticas e ações da classe proletária. Por sua vez, o debate, o encontro e comunicação fortalecem os laços da comunidade em luta.
É necessário, dar ênfase, para tocar o temo do auge das chamadas “redes sociais”, diante das quais nossa postura é clara: a rotunda negação e superação desse obstáculo, o qual só propicia a fragmentação, a dispersão, o isolamento e sobretudo, coloca em bandeja de prata ao Estado muitos elementos que facilitam seu campo repressivo por meio da vigilância (esclareçamos: o fato de que as redes facilitam ao Estado a infiltração, não quer dizer de forma alguma que previamente o Estado não tivesse e tenha atualmente mais métodos para infiltrar-se nas lutas).
Assim, os encontros diretos onde a classe inter-atue e se relacione para atender às necessidades da luta, irão necessariamente movendo aquela gama de métodos característicos da cidadania que nas últimas décadas (e nas redes há 5 anos) ampliaram com êxito para prejudicar a luta revolucionária. Um destes métodos, é sua reivindicação e promoção das redes sociais como “nova forma de luta”. A trincheira das redes é inclusive defendida por diversas individualidades pertencentes ao meio de luta comunista e anarquista, que realmente não fazem mais que perambular em uma contradição abismal, já que suas queridas redes “como método de difusão e articulação” servem na realidade como uma tribuna onde toda informação contundente se torna estéril e sua efetividade propagandista sempre ficará relegada à marginalização da autocomplacência.
Deste modo, a necessidade de encarar diretamente ao capital se desvanece em um estancamento e inoperativismo total, onde uma vez imersos naquela comodidade virtual democrática onde fluem todas as ideologias e visceralidades, se propicia, ou melhor dizendo, complementa adequadamente o aniquilamento das necessidades materiais do combate na rua.
Enquanto grande parte do conjunto da militância revolucionária segue esperançosa em resultados benéficos por seu desenvolvimento nas ciber-redes, pode esperar sentada o resto de sua vida. E bem, retomando o que mencionávamos ao início sobre a necessidade de extensão da propaganda, pois a publicação do primeiro número desta presente revista que lê em tuas mãos, responde a essa mesma necessidade, a de fortalecer a propaganda das posições do proletariado na luta contra o Capital.
Esperemos que este esforço conjunto realizado entre companheiros de diversas latitudes do globo de fala hispana, cubra em suas tarefas mínimas esse objetivo, assim como nos somamos e saudamos ao trabalho de muitos núcleos e agrupações que se empenham desde tempos atrás a continuar e também dar luz a novas publicações (revistas, panfletos, editoras, zines, material audiovisual).
Finalmente, é mister dar um espaço para mandar desde este limitado meio, uma calorosa e fraterna saudação solidária a todxs xs atualmente prisioneirxs da guerra social, prisioneirxs do Estado e do Capital por ser consequentes.
Para baixar a revista clique aqui:
http://www.mediafire.com/download/wk0ry29h3vkbz7j/Ellos_no_pueden_parar_la_revuelta_001.pdf
Tradução > Caróu
agência de notícias anarquistas-ana
vadeando o rio
(de viola e sem sacola)
vadiando rio
Pedro Xisto
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!