Olá companheirxs. Ontem completaram seis meses lunares de Can Picha em Chiclana, que começou em uma lua crescente, faz seis meses. Uma casa okupada e autogestionada com projeção social, cultural e política. Seguimos cultivando na localidade, expandindo-nos, entendendo nosso sítio neste lugar, não nesta sociedade. Conhecendo o bairro e que o bairro também nos conheça. Trabalhando a realidade e colocando sementes, aprendendo a sobreviver, inclusive em circunstâncias adversas, e claro, preparando as atividades e o material coletivo. Buscando a vida, porque nós que habitamos em Can Picha somos pessoas que temos que nos valer, por nós mesmos em todos os sentidos.
Logo chegaremos com novas propostas, oficinas de bike, construção de bike-lavadora, mais livros com conteúdo libertário, feminista, artístico ou literário, mais fanzines e revistas…
Seguiremos com as palestras, por que não nos calam; também com a oficina de okupação; as comedorias veganas; os malabares; a música; a poesia; o estudo coletivo da história; os autores; os eventos e as ideias libertárias, a arte, a antipsiquiatria, os debates…
Como tudo isto é nossa vida cotidiana em Can Picha, nunca deixamos de fazer, como tampouco deixamos o apoio mútuo e suas redes, a horta urbana, a auto-formação, a organização popular, o ponto de encontro, o ponto de difusão de ideias e história anarquista, a difusão de outros coletivos alternativos de vários lugares e suas propostas, as visitas das crianças, a ouvidoria, afinidade, compartilhamento de teto e alimento e os meios de comunicação, comunicação com a realidade do bairro, expressão livre, queer, sinceridade e liberdade radical, faça você mesmo, a luta com os fatos, aprender com os erros…
Nem sempre conseguimos, mas tentamos e breve estaremos de volta com os correios e as atividades na medida de nossas possibilidades humanas e meios, mas com um olho posto no impossível.
Se algum companheirxs quiser deixar de receber estes correios, quiser que cheguem ou tem propostas ou avaliações que nos permitam aprender, compartilhar, seguir adiante ou ser mais eficazes nesta luta, que as vezes se chama viver, só tem que nos enviar uma mensagem a este e-mail: canpichacoa [at] gmail [dot] com.
Cremos que não esquecemos nada e que a mensagem és clara. Em todo caso, até a próxima.
Saúde e Anarquia!
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Virada do morro:
Ipê e seu grito amarelo
perpendicular.
Eolo Yberê Libera
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!