No último dia 13 de novembro, na saída da estação do metrô Ploshad’ Vosstániya, em São Petersburgo, um grupo de ativistas homenageou com uma música a memória do antifascista Timur Katcharáva, assassinado há nove anos neste local por um bando de neonazistas.
Músicas e músicos, usando objetos variados como instrumentos musicais (latas, utensílios de cozinha etc.), tocaram um cover de uma das canções da banda Sandinista!, na qual tocava Timur.
“Com nossa apresentação queremos lembrar que o nazismo em nosso país não foi vencido. Neonazismo não é somente a violência nas ruas. É também a retórica neonacionalista que abarrota as telas das TVs. É a tendência de um poder totalitário dos “valores tradicionais” que tentam apresentar como uma ideologia do “caminho único da Rússia”. É justamente a ideologia do Estado que cria a violência que assassina pessoas inocentes”, diziam xs ativistas.
No mesmo dia, no final da tarde e à noite, no local onde Timur fora assassinado, pessoas vinham depositar velas e flores. Foi apresentado um pedido para realizar uma manifestação, mas a prefeitura não autorizou [na Rússia é necessário pedir autorização para realizar qualquer ato na rua com mais de uma pessoa].
Timur Katcharáva, vegano, antifascista e baixista da banda Sandinista! foi assassinado em 13 de novembro de 2005, aproximadamente às 19 horas, ao lado da livraria Bukvoied. Ao voltar com um amigo para casa após uma ação do grupo Food not Bombs [Comidas Sim Bombas Não], onde distribuíam comida preparada por elxs para xs moradorxs de rua, foram caçados por uma facção de neonazistas. Seu amigo, Maksim Zguibai, foi esfaqueado no peito e hospitalizado em estado grave. Para Timur, 6 feridas de faca foram mortais.
Nazistas não passarão!
Vídeo da apresentação musical: https://www.youtube.com/watch?v=BxT8jmEIo50
Tradução > A vagalume
agência de notícias anarquistas-ana
Friozinho da manhã
Sob as azaleias floridas
Dorme o cãozinho.
Fabrício Soares Pericoro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!