O preso anarquista Nikos Romanós terminou hoje (10) a greve de fome que havia iniciado em 10 de novembro, reivindicando o seu direito de sair da prisão durante o dia para frequentar um curso universitário. Romanós terminou a greve depois que o Parlamento votou uma emenda que permite aos detidos seguirem seus estudos fora da prisão munidos de uma pulseira eletrônica, mas com a condição de terem cumprido um semestre de estudos por correspondência.
Em um comunicado divulgado nesta tarde, Romanós conta que esta é uma grande vitória, e que a emenda aprovada tem diferenças significativas em relação à proposta inicial, sugerida pelo ministro da “Justiça”. Segundo Romanós, esta vitória foi fruto da forte pressão exercida, e aqueles que saíram vitoriosos são o mundo da luta e a anarquia combativa. No mesmo comunicado ele agradece aos médicos que o atenderam, que não sucumbiram às pressões do Ministério Público e que não praticaram a alimentação forçada.
Esta emenda, aprovada nesta tarde pelos deputados de todos os partidos menos o partido neonazista Aurora Dourada, será válida tanto para Romanós como para todos os presos que entraram nas Escolas Técnicas Superiores e Universidades. Romanós havia declarado antes da votação que aceitaria a condição da pulseira de monitoramento eletrônico. Como mencionamos acima, a única exigência da lei é que o preso para ter acesso a essas permissões tenha obrigatoriamente cumprido um semestre de estudos por correspondência. Durante essas saídas da prisão por razões educativas, os presos terão que usar uma pulseira eletrônica como um sistema de vigilância.
O texto em castelhano:
agência de notícias anarquistas-ana
tinta no pincel
fantasia com asas
pardal no papel
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!