“Décadas a frente de nosso tempo, o diretor Jean Vigo foi O homem da nouvelle vague. Ele também foi um visionário que conseguiu captar o potencial do cinema para incorporar suas ideias políticas – como evidenciado por David Weir em sua acurada e detalhada apreciação da multifacetada obra de Vigo, a melhor já feita em inglês.”
— J. Hoberman, autor de “Film after Film”
Filho de Miguel Almereyda, um ativista anarquista que morreu na prisão, Jean Vigo manteve a fé com a política de seu pai através de sua arte. Um dos cineastas mais influentes da história do cinema, Vigo deu expressão estética à ideologia anarquista em quatro filmes: a sinfonia da cidade “À propos de Nice 1930”, o documentário esportivo “Taris ou La natation (1931)”, o média-metragem “Zéro de conduite 1933”, e o longa-metragem “L’Atalante (1934)”, atualmente classificado pelo British Film Institute como o duodécimo melhor filme de todos os tempos. Apesar de sua carreira ter sido interrompida por tuberculose na idade de 29 anos, Jean Vigo continua a ser uma das figuras mais determinantes da história do cinema.
Neste livro, David Weir examina a carreira cinematográfica de Vigo, na política tanto quanto no contexto cultural do período entre guerras na história da Europa, fazendo um balanço das convulsões ideológicas da década de 1930 que mergulharam o continente para os horrores do fascismo e da guerra. Weir também explora o relacionamento de Vigo com outros cineastas do período, tais como Luis Buñuel, Jean Renoir, e Marcel Carné – todos os quais, como Vigo, levaram a frente todo o espectro da esquerda nos anos entre guerras. No final, Weir argumenta que, enquanto L’Atalante e os outros filmes foram restaurados principalmente para algo como a sua condição original, mais trabalho precisa ser feito para restaurar o sentido ideológico inicial desses filmes.
David Weir é professor de literatura comparada na União Cooperativa para o Progresso da Ciência e Arte. Ele é o autor de Decadence and the Making of Modernism (Decadência e Fabricação do Modernismo 1995), James Joyce and the Art of Mediation (James Joyce e a Arte da Mediação1996), Anarchy and Culture: The Aesthetic Politics of Modernism (Anarquia e Cultura: A Política Estética do Modernismo 1997), Brahma in the West: William Blake and the Oriental Renaissance(Brahma no Ocidente: William Blake e do Renascimento Oriental 2003), Decadent Culture in the United States: Art and Literature against the American Grain, 1890–1926 (Cultura Decadente nos Estados Unidos: Arte e Literatura contra o Grão Americano 2007), e American Orient: Imagining the East from the Colonial Era through the Twentieth Century (Oriente Americano: Imaginando o Leste da Era Colonial através do Século Vinte).
“Jean Vigo and the Anarchist Eye” (Jean Vigo e o Olho Anarquista)
David Weir (Autor)
Editora: On Our Own Authority!
Formato: Livro
Lançamento: Dez., 2014
ISBN-13: 9780990641810
$14.99
On Our Own Authority! Publishing (OooA!) é uma editora autônoma com sede em Atlanta, na Georgia, fundada em 2012. Especializada em literatura anarquista e radical, publicam história intelectual, história do movimento social e estudos do pensamento político global, enfatizando temas do anticolonialismo, democracia direta e autogestão dos trabalhadores.
Tradução > Caróu
agência de notícias anarquistas-ana
Manhã de verão —
Plantas no jardim, tombadas,
suplicando sombra.
Fagner Roberto Sitta da Silva
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!