Imigrante sueco nos Estados Unidos, vagabundo sem-teto, trabalhador de ocasião, Joe Hill juntou-se à Industrial Workers of the World (IWW), sindicato revolucionário autogestionário. Ele vai de greve em greve, utilizando como arma seu talento de compositor. Suas canções tornaram-se hinos, interpretados ainda hoje por artistas como Joan Baez, Bruce Springsteen ou Tom Morelo (Rage Against the Machine).
Joe Hill morreu faz um século, fuzilado pelo Estado em 19 de novembro de 1915 por um assassinato que ele não cometeu. O autor da célebre “Don’t mourn, organize!” (Não se lamentem, organizem-se!) tornou-se símbolo da luta contra a opressão capitalista e uma referência no desenvolvimento de uma contracultura popular e revolucionária nos EUA.
Franklin Rosemont reescreve a vida deste poeta e traça um retrato de uma cultura encabeçada pela IWW. Aborda as múltiplas facetas de um movimento de que permitiu “às pessoas que não eram nada” se exprimir: antirracismo, feminismo, questão indígena, ecologia… Nos fazendo reencontrar numerosos escritores, poetas e desenhistas, Rosemont ilumina esta história singular da arte popular e proletária do século XX.
Franklin Rosemont, nascido em Chicago em 1943, descobre a IWW ao final dos anos 1950. Em 1965, ele encontra André Breton em Paris, para fundar, no ano seguinte, com sua companheira Penélope, o movimento surrealista nos EUA. Franklin e Penélope aproveitam seus dias em Paris para encontrar outros surrealistas, membros do grupo Socialismo ou Barbárie e Guy Debord. Este último os confia centenas de textos situacionistas que os Rosemont foram os primeiros a difundir nos EUA. Paralelamente, Franklin e Penélope Rosemont escrevem e editam numerosos ensaios e antologias sobre a história da cultura operária estadunidense. Franklin Rosemont morre em 2009, aos 65 anos.
Título do livro: Joe Hill. A criação de uma cultura operária e revolucionária nos EUA.
Autor: Franklin Rosemont
Tradução: Frédéric Bureau
Lançamento: 22 de maio de 2015
600 páginas
Preço : 22 €
ISBN: 978-2-9157-3134-7
cnt-f.org/editionscnt-rp
Éditions CNT-RP
33, rue des Vignoles
75020 Paris – França
Tradução > Allyson Bruno
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Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…