No sábado, 19 de dezembro 2015, foi realizada em Pireu uma manifestação em solidariedade com os e as imigrantes e refugiados e refugiadas, e contra a guerra entre vários poderes pela dominação na cidade de Pireu. A manifestação foi convocada pela Coordenadoria antifascista das seguintes coletividades auto-organizadas de Pireu e dos bairros ocidentais de Atenas: Assembleia Antifascista de Pireu, Assembleia da Praça Keratsini, Resalto (Keratsini), Bloqueio ao Poder (Nikea), Passa-montanha (Koridalos), Okupa Sinialo (Egaleo), Okupa Paputsadiko (Haidari), Thersitis (Ilion), Okupa Agros (parque Tritsi, Ilion). No ato participaram também muitos companheiros e companheiras, grupos políticos, locais auto-organizados e ocupações, coletividades antifascistas, assembleias de bairro e individualidades.
A concentração começou na Praça Karaiskaki, às 12h, onde os manifestantes permaneceram por uma hora. Foi montado um alto-falante, foram feitas pichações de slogans e distribuição de folhetos. Em seguida, um bloco de cerca de 350-400 pessoas foi formado, com faixas e proteção ao redor, que percorreu o centro de Pireu com combatividade, pichando slogans, distribuindo e espalhando folhetos durante toda a marcha. Atrás da passeata marcharam os blocos do Movimento Antiautoritário e da Organização de Antifascismo Combativo.
A passeata foi o ponto que culminou uma campanha que durou um mês nos bairros de Pireu e do oeste de Atenas (que foi ampliada por companheiros e companheiras com as suas iniciativas em outros bairros de Ática), com colagem de cartazes, distribuição de folhetos, abertura de faixas, pichações de slogans, marchas motorizadas e alto-falantes em espaços públicos. Ao mesmo tempo, quis indicar que o Pireu (e do hot spot esperado em algum lugar no porto) é um ponto central na bacia do Ática relativo à política anti-imigração exacerbada do Estado grego e da União Europeia, o fortalecimento ainda mais intenso das fronteiras, dos corpos de guarda de fronteiras que estão sendo preparados, os centros de distribuição (hot spots), o funcionamento e multiplicidade de novos centros de reclusão, as deportações em massa, ou seja, da extensão do estado de exclusão para os párias do mundo autoritário-capitalista, que são tratados como excedentes e indesejados. E isso enquanto na Síria e, em geral, no Oriente Médio e no centro da Ásia, operações de guerra são escalonadas.
Guerra contra a guerra dos patrões. Solidariedade com os imigrantes e os refugiados. A solidariedade derrubará fronteiras e cercas e construirá pontes entre os oprimidos.
Fonte e mais fotos: https://athens.indymedia.org/post/1553321/
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!