Sábado, 23 de janeiro de 2016, a União Sindical Libertária de Atenas realizou uma concentração de protesto diante da livraria Ianós, no centro da cidade. Segue o texto do panfleto que foi distribuído durante o protesto.
Ianós: Uma cadeia de “cultura” com valentões
A cadeia de “cultura da exploração” e dos valentões, Ianós, não deixou de dar motivo a protestos e de tornar cada vez mais difíceis as condições laborais para seus trabalhadores. Horários esgotantes, ameaças e imposições de multas sob vários pretextos, ataques aos direitos sindicais, demissões vingativas, aparatos (escâneres) de controle da produtividade, ou seja “o empregado do mês”, assim como tentativas de impor aos empregados a declaração de suas opiniões sindicais, já que o patrão caminha com um papel na mão e obriga aos empregados a assinar que não estão de acordo com as ações da Associação de Trabalhadores no Setor do Livro, e a “renunciar a ela”.
Uma das principais conquistas da patronal de Ianós, no entanto, é que nunca deixa de impor aos trabalhadores, a jornada no último domingo do ano. Enquanto os trabalhadores no setor do comércio se vejam obrigados a trabalhar durante vinte dias consecutivos, e não descansam nem sequer aos domingos, e enquanto os grevistas e os solidários realizam ações e piquetes, a coleira (… no pescoço do trabalhador) da livrarias Ianós sempre busca a oportunidade de atacar. Em 28 de dezembro de 2014 atacou, chamando as denominadas forças antidistúrbios a bater nos grevistas e a proceder a detenções, enquanto que um ano mais tarde, em 12 de dezembro de 2015, Andreas Georgiadis e Paraskevás Karasulos, ambos da editoria “Mikri Arktos” (Osa Menor) e ao mesmo tempo sócios e encarregados (mais… valentões) da galeria de arte de Ianós, protagonizaram a agressão contra um companheiro de trabalho, batendo em sua cabeça com uma garrafa de vidro. Por isso ele teve que fazer três pontos de sutura. Em 17 de janeiro de 2016, dia de greve em protesto pela abolição do domingo como dia festivo, a rede Ianós contratou a outros dos valentões, que tiveram um comportamento extremamente provocativo durante o protesto dos trabalhadores.
Para nós é claro que os patrões, pequenos ou grandes, desenfrearam uma ofensiva com o pretexto da crise, e procederam a exploração mais cruel e à deterioração de nossas condições de trabalho e de vida. Para melhor conseguir seus objetivos, fazem legislar aos ministros, fazem com que os policiais e valentões deem surras, fazem com que os partidos prometam e tramam maldades.
Vamos responder a esta agressão, assim como a qualquer agressão feita pela patronal de Ianós ou por qualquer outro patrão, com organização, solidariedade e lutas sem hierarquias. A classe trabalhadora pode e deve mostrar sua força, é assim que recuperamos nossas vidas.
Ninguém só, frente à patronal.
União Sindical Libertária de Atenas
O texto em grego:
https://athens.indymedia.org/post/1554636/
O texto em castelhano:
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
tu conheces pelo coração
a gramática do meu corpo
e seu dicionário
Lisa Carducci
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!