Albert é o último companheiro do grupo de presos políticos conhecidos como “Os 3 de Angola” a sair da prisão. Por mais de 43 anos, ele sobreviveu a crueldade do Estado racista de Louisiana passando mais de 43 anos sozinho em uma cela medindo menos de 2×3 metros. Mas hoje, 19 de fevereiro, ele foi liberado acompanhado por seu irmão Michel.
A condenação ilícita de Albert se deu quando ele ajudou a organizar um grupo de Panteras Negras na prisão de Angola, Louisiana, uma verdadeira plantação de escravos no início de 1970. Albert, Herman Wallace e Robert King realizaram greves de fome e outras ações em oposição às condições desumanas de prisão. Entre outras coisas, protegeram os jovens prisioneiros das violações que costumavam receber de prisioneiros mais velhos com a aprovação dos guardas. Por suas atividades políticas foram falsamente acusados do assassinato de um guarda.
Seu longo confinamento solitário atraiu a atenção internacional e muitas organizações de direitos humanos pediram a sua libertação. Suas mais de quatro décadas em isolamento foram justificados pelas autoridades prisionais e judiciais, alegando que eles não podiam permitir que Albert tivesse contato com outros presos, porque ele estaria praticando “o panterismo negro” entre eles.
Robert King saiu em 2001 depois de passar 29 anos na solitária. Ele continuou a trabalhar para a liberação de Herman e Albert depois de sua partida. Herman Wallace foi liberado em outubro de 2013, dois dias antes de morrer de complicações de câncer de fígado.
Albert havia ganhado dois grandes recursos, e em junho de 2015, o juiz federal de distrito James Brady decidiu que ele não deveria enfrentar um terceiro julgamento. Ele ordenou a sua libertação. Isto deveria ter resultado em sua libertação imediata, mas o estado de Louisiana recorreu e o 5º Circuito de Apelações reverteu a decisão. Então Albert estava a ser julgado pela terceira vez pelo assassinato do guarda Brent Miller em 1972, embora ele sempre insistiu em sua inocência e muitas das testemunhas já haviam morrido. O julgamento teve lugar no mesmo local onde alguém esfaqueou o guarda na prisão em Angola, Louisiana. No entanto, um acordo foi finalmente firmado no qual Albert apresentou uma declaração de litigar por acusações menores.
Depois de agradecer a Herman, Robert, seu irmão Michel, seus advogados e todos os que o apoiaram, Albert disse que agora vai se dedicar a acabar com a prática desumana do confinamento solitário.
Mais infos: http://angola3news.blogspot.com.br/2016/02/breaking-albert-woodfox-is-freed-today.html
Fonte: Amig@s de Mumia do México
Tradução > Liberto
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