Svetlana Alliluyeva, filha de Josef Stalin, pediu asilo político aos EUA enquanto estava na Índia. Foi uma das responsáveis por denunciar o regime soviético
Em 9 de março de 1967, a filha do ex-ditador soviético Josef Stalin, Svetlana Alliluyeva Stalin, pediu asilo político à Embaixada dos Estados Unidos na Índia. Para evitar uma reação do governo soviético, viajou para a Itália e depois para a Suíça. Com a ajuda da Agência Central de Inteligência americana (CIA), desembarcou nos Estados Unidos.
Svetlana Alliluyeva foi uma das principais responsáveis por denunciar ao Ocidente os abusos políticos cometidos na União Soviética por seu pai. Os relatos estavam presentes em sua autobiografia chamada “Vinte Cartas a um Amigo”. Svetlana tentou lançá-la no aniversário de 50 anos da Revolução Russa, mas acabou adiando a data para evitar problemas diplomáticos.
Svetlana nasceu em 28 de fevereiro de 1926, em Moscou, do segundo casamento do líder soviético, com Nadezhda Alliluyeva. Nadezhda morreu quando Svetlana tinha seis anos de idade. Apesar da causa da morte ser desconhecida, a versão mais aceita é a de suicídio.
Estudou história na Universidade de Moscou, se formando em 1949. Casou-se duas vezes e teve três filhos. Após a morte de Josef Stalin, em 1953, deixou de adotar o sobrenome do pai. Teve um breve romance com um ativista indiano e após a sua morte, viajou para a Índia para jogar suas cinzas no rio Ganges – quando pediu asilo político.
Estabelecendo-se no estado americano de Wisconsin, em 1970, casou-se com arquiteto William Peters e passou a adotar o homônimo de Lana Peters. Tiveram uma filha e anos mais tarde se divorciaram.
Svetlana se mudou para a Inglaterra e para União Soviética antes de retornar novamente para os Estados Unidos, onde morreu no dia 22 de novembro de 2011, em decorrência de um câncer no cólon.
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/filha-de-stalin-pede-asilo-politico-aos-estados-unidos/
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!