Várias centenas de participantes convocados pelo Bloco Unitário e por vários grupos sociais se concentraram na quinta-feira passada, às 19 horas, nas imediações do Congresso dos Deputados para exigir a revogação da reforma trabalhista e da Lei Mordaça.
No final do evento vários representantes da CNT, da CGT e Mães Contra a Repressão tomaram a palavra para denunciar os últimos conflitos sindicais e mostrar sua oposição à política de trabalho atual e a deriva repressiva realizada pelo Estado. Joaquin, trabalhador da CEMUSA expressou a situação de arbitrariedade ante as demissões coletivas que estão vivendo. Houve outras intervenções sobre a falta de liberdades que vivem os ativistas, como no caso do jovem Alfon ou sobre o desamparo que está ocorrendo nos postos de trabalho após a reforma trabalhista.
O manifesto expressava que essas leis regressivas que visam silenciar e subjugar as lutas sociais e sindicais ainda estão em vigor. Também enfatizava a falta de confiança nas promessas feitas por políticos progressistas em sua intenção de revogar essas leis que, também, na sua luta para alcançar o governo deixaram de fora da atenção política, os cortes e as liberdades sociais.
O ato terminou recordando que as conquistas alcançadas pela classe trabalhadora foram conseguidas com a mobilização e a luta. Que as medidas impostas pelos governos para frear o avanço social têm tentado esvaziar as ruas criminalizando aos atores da mudança social: “Eles tentaram esvaziar as ruas com a ilusão de sua democracia, fazendo-nos acreditar que para que tudo mude só precisamos eleger os lacaios das hierarquias, os gerentes de seus interesses, os gestores da pilhagem sistemática do que é nosso”.
Fotos: C.M.Homer
Fonte e mais fotos: http://cnt.es/noticias/bloque-unitario-cr%C3%B3nica-del-acto-contra-la-reforma-laboral-y-la-ley-mordaza
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agência de notícias anarquistas-ana
folhas ao vento
é outono
pássaros perseguem as folhas
Sérvio Lima
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!