Um novo livro do autor anarquista Paul Cudenec foi publicado pela Winter Oak Press.
“The Fakir of Florence: A Novel in Three Layers” (“O Faquir de Florença: Um Romance em Três Camadas”) explora, de forma ficcional, as conexões entre anarquismo, metafísica e expressão artística.
As três linhas da narrativa centram em personagens que habitam níveis de realidade diferentes, porém entrelaçados.
Perantulo é um sábio errante, que espalha sua sabedoria mística e pagã de Khaluvia a Mesqa-Miurro, das florestas de castanheiras de Sevennola ao chuvoso arquipélago de Prydina.
Ele é a criação ficcional de il fachiro, filósofo oriental que chegou à Florença renascentista em 1459 e desafiou Cosimo di Medici e a retomada neoplatonista de Marsilio Ficino com sua própria e empoderadora metafísica anárquica.
Paul é um escritor em visita à Itália do século XXI que, abrindo-se à inspiração das energias e da arte do passado florentino, se depara com o relato histórico de il fachiro e suas fábulas. Mas ele também mora num livro.
O romance é a primeira publicação ficcional de Cudenec, cuja obra de 2013, The Anarchist Revelation: Being What We’re Meant to Be (A Revelação Anarquista: Sendo o Que Fomos Destinados a Ser), é descrita por John Zerzan em Why Hope? The Stand Against Civilization(Porquê ter esperança? O Posicionamento Contra a Civilização) como “o livro menos pessimista que me lembro de ter lido… ele junta a resistência e o espírito anarquista n uma contribuição muito abrangente e poderosa”.
O escritor anarquista Gabriel Kuhn complementa em sua resenha: “O livro tenta nada mais que equipar o anarquismo contemporâneo com um fundamento que é frequentemente negligenciado: a transformação não somente das estruturas da sociedade, mas também das almas das pessoas”.
The Fakir of Florence: A novel in three layers (O Faquir de Florença: Um Romance em Três Camadas)
por Paul Cudenec
Winter Oak Press, Sussex, Inglaterra, 2016
ISBN: 978-0-9576566-6-6
296 páginas
Mais informações em: www.winteroak.org.uk/thefakirofflorence
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agência de notícias anarquistas-ana
Venerável
É quem não se ilumina
Ao ver o relâmpago!
Bashô
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.