Por Eugenia Diaz
Está se criando uma conduta “Europeista” bastante perigosa, como era de se esperar. O que leva a uma patologia: o “eurocordeirismo”. Nada surpreendente. Ignorando os comentários e opiniões racistas e, dentro do absurdo também demasiado e tristemente abundante, esta conduta, também patológica, se identifica com os sintomas, como as opiniões antes mencionadas, bandeirolas e alarmismo múltiplos e uma ignorância
completa, fruto do egoísmo tão comum ao ser humano, graças às “comodidades” proporcionadas pelo sistema capitalista assassino.
Milhares de pessoas estão fugindo das guerras criadas por esse sistema, e o “eurocordeiro” não se inteira ou não lhe é conveniente se inteirar, ou simplesmente, está economizando para comprar uma TV de plasma.
Cumpre, antes de nada, agradecer a todas as pessoas que estão ou estiveram, de forma voluntária e altruísta, trabalhando para coordenar, entre outras coisas a oferta de alimentos, mantas, roupas, companhia, etc., proporcionando, com todo o coração atividades para as crianças, essas crianças de futuro incerto que ainda se aferram a sonhos e ilusões. Também, aos grupos de ajuda que prestam atendimento médico.
Para os portadores de discursos xenófobos, que aproveitando o ocorrido em Bruxelas, lançam lenha na fogueira e vociferam “fechar as fronteiras!”, recordemos: vamos deixar de uma vez por todas de dizer Isis (Estado Islâmico) e chamar as coisas pelo seu nome, como não querem que as chamemos, bem, falemos, pois, de Daesh¹. Falemos também da União Europeia, Estados Unidos, Israel, Turquia, Arábia Saudita, Qatar… e de seu apoio e financiamento ao Estado Islâmico (aqui há cheiro de petróleo, ou não?), que cunham instrumentos, com a sigla que quiser, para criar ódios, levantar barreiras, incrementar as demandas sociais dos países europeus fazendo com que esqueçam de outras tragédias diárias, desviando a atenção, como sempre, do resto do mundo. Aqui temos a conduta do “eurocordeiro”: Correm para se proteger por seus líderes ocidentais. Os mesmos que assassinam, para criar estas Demandas.
Por favor, não esqueçamos que a Solidariedade não tem bandeiras nem fronteiras. Rompamos essas fronteiras. Busquemos, tiremos de dentro de cada um de nós toda a força do coração para que não nos massacrem, a humanidade, a solidariedade, é o único que não nos podem “assassinar”. A solidariedade URGE.
Saúde e Liberdade
[1] Várias frentes de combate utilizam a designação Daesh, que é a expressão literal não traduzida do autodenominado Estado Islâmico ou Isis, a sigla de Islamic State, em inglês, passando a designar tal organização com um nome mais neutro, menos conquistador e menos forte.
Fonte: http://www.portaloaca.com/opinion/11621-no-mas-mentiras-no-mas-racismo-abrir-las-fronteras.html
Tradução > Liberto
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!