Fart@ dos projetos de extração off-shore e on-shore, convencionais e não convencionais que estão a lixar o planeta?
Pelos cabelos com ajudas a bancos que depois financiam a indústria dos combustíveis fósseis?
A espumar de raiva com os fabricantes de automóveis que investem milhões em investigação para falsificar testes de emissões?
Junta-te a nós neste Passeio Tóxico, à descoberta dos locais secretos dos crimes climáticos em Lisboa.
Dia: 14 de Abril, Quinta-feira
Horário 13:30 horas
Ponto de Encontro: Campo Pequeno
Quem Somos?
Somos um grupo de ativistas movidos pela urgência do combate às alterações climáticas e os seus graves efeitos. Sabemos que elas estão ligadas aos direitos humanos e à distribuição de riqueza e poder no mundo. Por isso lutamos por ideias novas e sustentáveis de bem-estar, por justiça social e climática, e resistimos às falsas soluções de “capitalismo verde”: acreditamos que a mercantilização causará sempre ciclos crescentes de exploração e destruição. Aceitamos o consenso científico: a sociedade tem de substituir urgentemente os combustíveis fósseis por fontes de energia sustentáveis, e todos os novos projetos de exploração e extração têm de ser parados!
São precisas soluções de transição: produção local, transportes públicos, empregos climáticos. E acima de tudo, é preciso agir já!
Reunimos semanalmente às terças-feiras às 20h no CIDAC (Picoas). As nossas reuniões são públicas. Convidamos-te a participar!
O maior desafio das nossas vidas
2014 foi o ano mais quente de que há registro. Desde o início do milênio registraram-se os 10 anos mais quentes de sempre. O último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas não deixa dúvidas: se continuarmos a emitir gases ao ritmo atual, em 2100 a temperatura terá aumentado pelo menos 8ºC a nível global. Na região do Mediterrâneo a temperatura já aumentou 2ºC desde 1970. Que fazer?
Nós, os de baixo, precisamos de ter um clima habitável. São os pobres que sofrerão o impacto máximo das alterações climáticas. Não há maneira de escaparmos ao que já é uma realidade: temos de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em
80% ao nível mundial para evitar um aumento de 2ºC da temperatura global, o que alteraria drasticamente as condições de habitabilidade para milhões de pessoas em todo o planeta.
Com a crise financeira, o ambiente e o clima desapareceram da agenda pública, da agenda social, dos movimentos sociais. Precisamos recuperar a sua centralidade e construir de baixo respostas e propostas para travar o Clima Máximo. É um dos maiores desafios da nossa vida e da História da Humanidade. Vamos a ele!
climaximo{at}riseup{dot}net
Fonte: https://climaximo.wordpress.com/2016/03/26/passeio-toxico-toxic-tour/
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nuvem que passa,
o sol dorme um pouco –
a sombra descansa
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!