Por Ateneu Libertário Besos
1995. Humberto Peña Taylor. Colômbia. Assassinado em uma cafeteria por sicários da Universidade Nacional de Bogotá.
1995. Jill Phipps. Inglaterra. Em uma manifestação no aeroporto de Coventry, ao se colocar diante de um caminhão carregado de animais o caminhoneiro decidiu não parar.
1996. Sergio Terensi ”Urubu”. Argentina. Assassinado pela polícia federal.
1997. José de Molina. México. Torturado pela polícia em 1997, morreu um ano mais tarde em consequência das torturas e de sua saúde precária.
1998. Claudia López Benaiges. Chile. Em um protesto em Santiago, um policial disparou por suas costas, também morreu um jovem do lugar.
1998. Edoardo Massari e María Soledad Rosas. Itália. E. Massari, M. S. Rosas e Silvano Pelissero são presos com a acusação de eco-terroristas. 23 dias depois de sua detenção Edoardo foi encontrado enforcado em sua cela da prisão de Vallete. Dias depois sua namorada María Soledad Rosas foi encontrada também enforcada na casa na qual cumpria prisão domiciliar.
1999. Börn Soderberg. Suécia. Assassinado em seu apartamento por dois nazis.
1999. Francisco Ortiz Jiménez. Badajoz, Espanha. Suicídio induzido sob o regime FIES na prisão de Badajoz, a equipe médica o drogava continuamente para que não se matasse (6 intentos de suicídio).
2001. Carlo Giuliani. Itália. Assassinado por um carabineiro em una manifestação contra a cúpula do G8 realizada em Genova.
2001. Mario Deiana. Itália. Acusado pela imprensa oficialista como ”um terrorista louco, e que se suicidou se atirando na linha férrea por estar arrependido de seus atos”. Morte de natureza mais que duvidosa.
2003. Serguei Berdyugin. Rússia. Arrestado na operação Odessa, extraditado da Ucrânia para uma prisão russa onde foi torturado pelos carcereiros até a morte.
2004. Igor Volkov. Rússia. Seu corpo foi encontrado totalmente despedaçado em um parque de Balatovsk. Antes de sua morte teve graves problemas com a polícia e com o grupo de Zakamsk.
2004. Robert Albert. Barcelona, Espanha. Morto por um neo-nazi.
2005. Nicolas Neira. Colômbia. Assassinado a golpes pela polícia antidistúrbios, na manifestação de 1º de maio em Bogotá.
2005. Wlliam Rodgers. Estados Unidos. Acusado de eco-terrorista, se suicidou na prisão de Flagstaff.
2006. Brad Will. México. Repórter abatido em Oaxaca por balas dos policiais ministeriais respaldados por supostos militantes do PRI.
2007. Illia Borodaenko. Rússia. Em um protesto anti-nuclear em Angarsk, Sibéria, contra o enriquecimento de Urânio, o acampamento dos manifestantes é assaltado por 15 skinheads neonazis matando a Illi utilizando tacos de beisebol, barras de ferro e martelos.
2008. Alexis Grigoropulos. Grécia. Assassinado por um disparo de um policial em Exarchia. Sua morte teve um efeito imediato, a revolta grega de 2008.
É curioso o paralelo com a revolta grega de 1985, quando Michalis Kaltezas, 15 anos, também anarquista é assassinado por um policial no bairro de Exarchia.
2008. Johnny Cariqueo Yañez. Chile. Na celebração do dia do jovem combatente, recebeu um brutal golpe dos carabineiros do GOPE, Cariqueo sofria de problemas cardíacos, morreu de insuficiência cardíaca tendo como causa o golpe recebido.
2008. Juan Cruz Mackna. Chile. Mapuches sicários da polícia matam a Cruz Mackna com um tiro na nuca.
Os mapuches seguem lutando contra o homem branco desde o século XVI até os dias atuais, caso sem precedentes em todo o continente americano. Os assassinos mencionados são exceção a regra de um povo que nunca se dobrou perante as injustiças.
2009. Anastasia Baburova. Rússia. Morreu com um tiro na cabeça, junto com o advogado de Direitos Humanos Stanislav Markelov. O assassino era um ultranacionalista russo.
2009. Chrystian Paiva. Brasil. Assassinado pela polícia militar de Roraima com um tiro na cabeça.
2009. Francesco Mastrogiovanni. Itália. Morto em um manicômio de Vallo Della Lucania, sofreu maus tratos e constrangimentos; em razão de sua morte médicos e enfermeiras de Lucania foram levados a juízo.
2009. Giovanni Comte. Venezuela. Guitarrista do grupo punk “Dromdead”. Assassinado por golpes de navalha pela gangue “Los Malandros de Caracas”, descerebrados muito territoriais sem nenhuma inclinação política.
2009. Ivan Khutorskoy. Rússia. Morreu vitimado por dois disparos na cabeça na porta de sua casa. Anteriormente já havia sofrido dois ataques da extrema-direita russa.
2009. Mauricio Morales Duarte. Chile. Explodiu-lhe uma bomba caseira que portava na mochila.
2009. Zoe Aveilla. França. Ao manipular uma bomba caseira esta explodiu, seu companheiro sentimental, Michael Dupanloup, ficou gravemente ferido.
2010. Lambros Foundas. Grécia. Assassinado pela polícia em Atenas.
2011. Patricia Heras. Barcelona, Espanha. 4F.
2012. Francisco Kuykendall. México. Um policial antidistúrbio disparou um projétil de uma arma de gás lacrimogêneo na cabeça, ficando em coma e morrendo um ano depois em decorrência do impacto.
2012. Nikita Kalin. Rússia. Atacado por grupo neo-nazi, recebeu um golpe e 61 punhaladas.
2013. Clement Meric. França. Um neo-nazi o golpeou no rosto com um soco inglês.
2013. Juan Vázquez Guzman. México. Executado em seu domicilio, os suspeitos são o Estado e seu braço armado, a polícia.
2013. Narendra Dabholkar. Índia. Assassinado a tiros por radicais hinduístas.
2013. Pavlos Fyssas. Grécia. Rapper antifascista. Assassinado por um simpatizante do Aurora Dourada.
2013. Samuel Eggers. Brasil. Morto pelas mãos da Brigada Militar do estado do Rio Grande do Sul.
2013. Sebastian Oversluij. Chile. Morto por um segurança de uma entidade bancária.
2014. Isaac Araya Herrera. Chile. Neo-nazis da Legião 38, o mataram com sabres e facas.
2014. José Solis López. México. Morreu em decorrência de três disparos em uma emboscada realizada por paramilitares de partidos políticos.
2014. Lukanikos. Grécia. Faleceu vitimado por um ataque cardíaco em razão de seus problemas respiratórios associados à exposição prolongada a gases lacrimogêneos.
2014. Marisol Martínez. Aveiro, Portugal. Apareceu seu corpo queimado e a polícia portuguesa chegou a conclusão que se tratava de suicídio.
2014. Lucas. ”Lukinhio” Pastor. Argentina. Cantor do grupo anarco-punk “Neurosis Kronica”, morto por seu cunhado com um tiro na nuca; este skinhead-fascista maltratava fisicamente a irmã de sua companheira sentimental que estava grávida.
2014. Remi Fraisse. França. Morto em razão de uma granada de efeito moral lançada pela polícia francesa.
2014. Sergueï Kemski. Ucrânia. Morto por um policial.
2014. Sergio Urrego Reyes. Colômbia. Discriminado por sua condição de homossexual por diretores e um professor do instituto onde estudava, Urrego sofreu uma crise nervosa como consequência e se suicidou lançando-se do último piso de um centro comercial.
2015. Alper Sapan. Síria. Morreu subitamente em um ataque com bomba na cidade de Kobane.
2015. Ezequiel Lucas Flores Oviedo. Argentina. Guitarrista da banda “Furia punk rock”. Recebeu 35 punhaladas, se desconhece o autor/os autores.
2015. Borja Martín Gómez. Galícia. Corresponsável do boletim “Tocata y Fuga”, participou da Campanha Prisão=Tortura, odiado pelos carcereiros por sua ”conflitividade”, foi encontrado enforcado em sua cela; seu estado de ânimo era alto antes de sua morte, não acreditamos nem um pouco na versão oficial de sua morte.
2015. Evrim Deniz Erol, Medali Barutçu, Serhat Devrim e Vatan Budak. Atentado em Suruç, Pi
2015. Spiros Dravilas. Grécia. Em uma operação antiterrorista da polícia, numa casa de detenção Spyros morreu, segundo a polícia atirou em sua boca…
• NÃO SAEM NO CARTAZ [em destaque]
2013. Joaquín Manrique. Barcelona, Espanha. Participou na Campanha Cárcere=Tortura. Sofreu torturas na prisão de Lledoners, os médicos carcereiros de Brians-2 desatenderam suas necessidades médicas. Manrique tinha uma doença terminal e a justiça democrática lhe deu a liberdade para que terminasse de morrer fora da prisão.
1996. Joan Conesa. Barcelona, Espanha. Sofreu uma queda defendendo a okupa Cine Princesa contra um futuro despejo. Sua morte acionou aos habitantes da okupa e a todo o movimento libertário barcelonês em una defesa épica para frear o despejo; foi a melhor homenagem que se podia lhe dar.
2005. Xoxe Tarrio. La Coruña. A democracia esteve por 17 anos matando-o na prisão, doze deles no regime FIES. Nas mãos dos carcereiros padeceu de torturas físicas em varias ocasiões. Na enfermaria da prisão de Teixeiro, foi diagnosticado com gripe e que havia sofrido um derrame cerebral.
1975-1998. Anarquistas descendentes dos libertários deportados pelo ditador Salazar para a colônia de Timor, número indeterminado de vítimas. Suharto perpetrou o maior genocídio conhecido contra um povo. Começou assassinando a dissidência: democratas, anarquistas, nacionalistas… logo se converteu em um puro intento de exterminar aos
timorenses.
1997-2004. Conselho Indígena Oaxaca-Ricardo Flores Magon. 27 assassinados. México.
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
uma pétala de rosa
no vento
ah, uma borboleta
Rogério Martins
Por favor companheiras!!! “A Corunha” sempre!!! Nunca “La”.
Abraços