Quem é Louise Michel? Contemos a situação no mais puro estilo da Wikipedia. Louise Michel (Vroncourt-la-Cote 29 de maio de 1830, Marselha 9 de janeiro de 1905) foi uma educadora, poetisa e escritora francesa e uma das principais figuras da Comuna de Paris. Ativa lutadora, educadora popular e feminista segue sendo hoje em dia uma figura emblemática do anarquismo francês e do movimento operário em geral.
E agora, da segunda metade do século XIX e princípio do século XX, vamos à Bilbao atual. Mais concretamente à rua Elcano n° 27 do distrito de Abando. Ali acaba de colocar-se em marcha uma livraria com o nome desta personagem histórica. E como podem supor por estas ressonâncias, não é uma livraria qualquer e nem convencional.
Seus responsáveis são Eneko e Cristina.
Eneko foi liberado, militante e sócio há muitos anos no Komites Internacionalistak; e Cristina, que foi liberada e ativista em Ekologistak Martxan, participa atualmente em um grupo de feminismos de Decrescimeto de Bilbao (Desazkundea).
E o que é, então, Louise Michel Liburuak?
Isto nos contam seus próprios responsáveis. “é uma pequena cooperativa de iniciativa social que aspira a ser parte ativa de nosso entorno para a transformação até um sistema onde a defesa da vida em si, sob uma visão libertária e feminista, seja o centro de nossas lutas”.
Seus impulsores esperam fomentar este espírito a partir da própria livraria, criando um espaço útil e generoso: para a leitura, para o debate, para os afetos, para fomentar a criatividade e a des-aprendizagem e para a gestão de ideias, projetos, rebeldias e ilusões. E que esteja, claro, aberto à participação de coletivos sociais, culturais e a sociedade em geral. Somos musgo e seremos rizoma, como levantava Giles Deleuze.
E é claro que existem os livros: “livros que levantem alternativas feministas, anticapitalistas, decrescentistas, internacionalistas, mas também com livros que nos transportem a cenários diferentes buscando pontos de fuga, que nos façam sonhar, que nos comovam e nos seduzam. Por isto e com base nestas duas ideias, a livraria terá enfoque até o ensaio crítico, com uma perspectiva social feminista e próxima ao movimento associativo, mas abrindo-se também ao romance, ao teatro, à literatura infantil e a diferentes propostas inovadoras dentro da ficção. Além do mais, também queremos colaborar na difusão do trabalho de editoriais independentes ou de caráter experimental. Todo ele relacionado a publicações tanto em euskera [idioma basco] quanto em espanhol”.
Em Librantes, damos, como se costuma dizer, uma calorosa bem-vinda a esta livraria que esperamos que proporcione enormes alegrias aos leitores.
Fonte: http://web.librerantes.com/2016/04/de-la-comuna-de-paris-al-bilbao-actual-louise-michel-liburuak/
agência de notícias anarquistas-ana
Sesta no jardim:
a borboleta me acorda.
Coça o meu nariz.
Anibal Beça
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!