Na comemoração do título da Copa da Alemanha, clube homenageia técnico com música relacionada à ditadura espanhola. Treinador não aplaude e faz cara feia.
Depois de vencer o Borussia Dortmund nos pênaltis e conquistar a Copa da Alemanha, a delegação do Bayern saiu de Berlim e se dirigiu à Munique para comemorar com os torcedores na Marienplatz (Praça de Maria). De saída para o Manchester City, Pep Guardiola se emocionou com a celebração do último título junto aos Bávaros. Porém, ao ser homenageado pela direção do clube, o treinador catalão acabou passando por uma saia justa, já que a música escolhida para embalar a despedida do técnico foi um hino marcado como símbolo da ditadura do general Francisco Franco na Espanha. Constrangido, Guardiola não aplaudiu a canção e tentou disfarçar o incômodo pela situação.
– O Xabi Alonso também, que é basco. Hoje em dia, é uma música que não tem tanto essa conotação negativa. É uma espécie de “pseudo-hino”, porque o hino oficial da Espanha não tem letra. Então, sempre que a Espanha ganha um título, quando ganhou a Copa do Mundo, por exemplo, é o que a torcida canta. Mas é uma música que representa um pouco aquele orgulho espanhol que o Franco gostaria que a Espanha tivesse durante a década de 1970. No mínimo, pegou mal – disse o jornalista Fernando Kallás, do diário espanhol “AS”.
A ditadura de Francisco Franco foi instalada na Espanha após a Guerra Civil no país e durou de 1939 até 1976. Com o futebol como forma de demonstração de nacionalismo e poder espanhol, o Barcelona – time de Pep Guardiola e que representava setores da oposição ao governo e do separatismo catalão – reclamou sofrer represálias cometidas pelo governo autoritário do general.
Durante os 37 anos de regime ditatorial, o Barça teve seus torcedores proibidos de entrarem nos estádios com a bandeira do clube.
Fonte: agências de notícias
agência de notícias anarquistas-ana
Cavalos de escamas,
em meio às algas marinhas,
escondem segredos.
Urhacy Faustino
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!