Na quarta-feira, 25 de maio de 2016, na cidade de Kavala, ocorreu uma manifestação antifascista em resposta as recentes provocações dos fascistas nesta cidade. Em uma dela, durante uma ação antifascista, dois neonazis armados dispararam para o ar e um deles apontou sua pistola para os antifascistas. Um pouco antes haviam espancado uma garota antifascista.
Kavala, sábado, 21 de maio: os nazis da cidade aparecem no festival de dez dias da Escola Técnica de Kavala, onde mostram claramente suas intenções e destroem o carro de uma garota, que é companheira de um dos antifascistas posto sob a mira da arma dos fascistas, que naquele momento estavam no local onde se celebrava o festival. Desaparecem em seguida, pois tiveram o azar de haverem muitas testemunhas dessa bravata, ou seja, pessoas que naquele momento passavam perto do estacionamento.
Kavala, domingo, 22 de maio: enquanto os dois antifascistas postos sob a mira da pistola estavam assistindo ao festival, no porto da cidade vários antifascistas viram quatro dos invertebrados da cidade, os quais tomaram a lição que lhes corresponde, junto com seus veículos. Como puro bravateiros, incapazes de assumir a responsabilidade pelos seus atos, um deles, enquanto fugia, disparou descaradamente para o ar e apontou a arma para os dois antifascistas, os quais se detiveram de pronto. Desde então o doente delírio fascista não se limitou a este incidente, já que esses sujeitos covardes atacaram e lesionaram gravemente uma antifascista, que não duvidou em enfrentá-los. Os fascistas colocaram uma arma em sua cabeça e lhe davam tapas enquanto estava desmaiada e caída no chão. Quando alguns antifascistas se dirigiram ao local do incidente para ajudá-la, os dois dos fascistas (Triantáfyllos Alexandridis e Andreas Rigulis) fugiram, traídos pelos outros dois, gritando “daqui para frente sempre com armas”, brandindo a arma que um deles carregava.
Obviamente, este incidente foi o resultado da colaboração harmoniosa e da semelhança existente entre a polícia e as escórias fascistas, assim como o fato de que os policiais estão plenamente informados de que os fascistas andam diariamente armados com facas, armas e tudo o mais que excita seus pênis anorgásmico e inativo. Devido a tudo o que conecta os policiais aos misantropos e aos informantes, uma hora mais tarde a cidade estava em estado de alerta, com os policiais dispersos em todas as partes, desde a Escola Técnica até o porto, submetendo ao controle todos os que acreditavam suspeitos (e provavelmente antifascista). Os policiais permitiram, como era de se esperar, que seus braços de extrema-direita andassem livremente pelas ruas da cidade, provocando e buscando antifascistas, jogando claramente o papel paraestatal dos policiais.
Os e as antifascistas salvaguardaram a okupa, reorganizaram as forças e realizaram uma marcha combativa, indo em direção ao centro, buscando com raiva as escórias fascistas, os quais haviam sido informados pelos informantes-policiais da presença da marcha antifascista no centro, transformando a busca pelos fascistas em um jogo de esconde-esconde. A marcha se dirigiu para a delegacia, vaiando por todos os meios possíveis os policiais assustados. Esses tentaram desesperadamente fugir de suas responsabilidades de incitar e respaldar aos grupos fascistas na cidade.
A marcha regressou para a okupa, protegida por um bloco antifascista. Meia hora depois as escórias que são Alexandridis e Andreas Rigulis passavam em torno da okupa com o carro do segundo. Este veículo está registrado para incapazes, em nome de seu pai (que utiliza uma cadeira de rodas), e o neonazi o utiliza constantemente e sem escrúpulos para suas atividades fascistas.
Mencionamos no dia em que o deputado neonazi Kasidiaris havia organizado uma palestra de ódio no hotel Galaxy, o pai do neonazi estava ao lado dos policiais, que estavam alinhados em frente ao hotel, impedindo que os antifascistas se aproximassem do hotel, no qual os representantes do partido neonazi estavam, os assassinos de Pavlos Fyssas. Nesse dia todos fascistas da cidade autodenominados de patriotas puros estavam ali, e agora estão tratando de tentar nos convencer de que não possuem a mínima relação com os partidos políticos, concretamente com o Aurora Dourada. Em vídeos do evento fascista publicados na internet é possível ver Alexandridis, Andreas Rigulis e Kostas Tonios (um dos fundadores do recém-criado partido de extrema-direita Lepen e um dos treze sujeitos que interpelaram os antifascistas) escutando o discurso do chefe dos assassinos, tratando de ficarem atrás de outras pessoas para que não apareçam no vídeo.
Movimentando-se em torno da okupa guardada, os fascistas foram vistos pelos antifas, que os chamaram para que se aproximassem. Quando os fascistas se aproximaram, a escória covarde Triantáfyllos Alexandridis saiu do carro e provocou os membros que protegiam a okupa, chamando-os para que se aproximassem do veículo. Quando assim o fizeram, entraram rapidamente no carro e saíram buzinando, coisa que tem experiência e capacidade para fazer.
O texto em grego:
http://anarxikoikavalas.squat.gr/?p=3880
O texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/kavala-fascistas-armados-disparan-al-aire-y-apuntan-a-antifascistas/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Um ventilador
espalha o calor
e as notas da sinfonia
Winston
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!