Na terça-feira 24 de maio foi realizada uma concentração-microfônica na praça Viktorias. Seguiu-se demonstração antiestatal-antiguerra, em um clima e pulso positivo, por entre as ruas onde habitam imigrantes (Aristotelous, Sokratous, Evripidou) em direção ao Monastiraki. A marcha composta de 300 pessoas, quantidade relativa à época de esvaziamento das resistências sociais. Ao corpo de anarquistas-antiautoritários, somaram-se também imigrantes, materializando o argumento pelo acompanhamento de luta de solidários e imigrantes. No percurso, em união com o conteúdo da manifestação anarquista, palavras de ordem foram gritadas e escritas [pichadas]. Também foi distribuído o jornal Apatris em edição em árabe. Ao mesmo tempo foram distribuídos folhetos, textos e posters sobre a corte marcial do O.A.S [Objetor Total de Alistamento] D. Hatzivasileiadis.
Pretexto para a definição do dia da marcha foi a 1ª Conferência de Cúpula Humanitária da ONU sobre a pobreza e a migração, que aconteceu em Istambul em 23-24 de maio. O conteúdo de suas discussões foi movido à renegociação das relações entre Turquia e UE [União Europeia] frente aos novos dados que constituem a construção do TAP [Gaseoduto Transadriático], o aumento dos movimentos nacionalistas na Europa e o papel geral que a Turquia joga na ampla região. Elogiaram seu sucesso na diminuição dos fluxos migratórios e a fundação de dezenas de campos de concentração. Tudo isso entre outras coisas (por exemplo o pagamento imediato de fundos de 6 bilhões, a troca do regime de vistos para a Turquia com a modificação de sua lei antiterrorista) sob a égide da gestão do problema migratório e do aumento da pobreza. O seu “humanismo” focou nos pré-requisitos para a economia e interesses geopolíticos, no controle e fluxo de capitais, bem como na comercialização e controle dos imigrantes. No mesmo dia o estado grego decidiu militarizar a zona de Eidomeni com milhares de militares, começando a operação de evacuação e relocação de 8.000 imigrantes enjaulados nos campos de concentração, ocultando qualquer informação e atualização e exercendo prisões dos solidários penalizados.
Nossa época se torna cada vez mais exigente para as disputas políticas que emergem das imposições do capitalismo. A historicidade reivindica a vontade política e a combatividade, a necessidade de nosso agrupamento político e econômico para a articulação e o funcionamento extrovertido de um movimento revolucionário.
Dever-se-ia constituir, portanto, como causa maior a segurança das características radicais e direcionamentos estratégicos da luta anti-institucional e antissistêmica.
LIBERDADE AOS IMIGRANTES
A LUTA DOS SOLIDÁRIOS E IMIGRANTES SERÁ O FIM DO CAPITAL E DOS ESTADOS
Próxima concentração: quinta-feira (2/6) às 18 horas.
Coordenação de anarquistas/antiautoritários sobre a questão migratória
Fonte, mais fotos: https://athens.indymedia.org/post/1559495/
Tradução > Miguel Sulis
agência de notícias anarquistas-ana
De manhã acordei
Fui ao jardim
Ouvir os pássaros
Fernando Gustavo Pelissom, 11 anos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!