A modelo turca Merve Buyuksarac foi condenada a privação de liberdade por ter insultado publicamente o presidente do país Recep Tayyip Erdogan nas redes sociais.
A publicação no jornal turco Milliyet revela que a Miss Turquia 2006 publicou no seu perfil no Instagram um poema picante, uma sátira sobre Erdogan, que foi considerado pelos advogados do chefe de Estado como “um ataque aos direitos individuais” do seu cliente.
A justiça concordou com a posição dos advogados e condenou a jovem a pena suspensa de um ano, dois meses e 17 dias de prisão por ter colocado na sua página o link para o site da revista Uykusuz, que tinha publicado a paródia ao hino nacional.
“Como o demandista no processo é o chefe de Estado, o caso não pode ser considerado como violação de limites da crítica pessoal”, disse o advogado da modelo, Ali Deniz Ceylan. “Na opinião da defesa, a publicação da minha cliente deve ser considerada política, pelo que ela deve ser absolvida”.
Anteriormente o ministro da justiça da Turquia Bekir Bozdag informou que 1845 cidadãos do país estariam sendo investigados por ter insultado o líder nacional. Se forem declarados culpados, podem ser condenados a multa ou privação de liberdade de um a quatro anos.
A oposição acusa as autoridades de usarem o sistema judiciário para levar a cabo represália contra quem não concorda com as políticas do presidente.
Em abril, a “extrema sensibilidade” do líder turco provocou um escândalo internacional. O jornalista alemão Jan Boehmermann leu um poema sobre Erdogan num programa do canal da televisão ZDF. A obra atribuía ao chefe de Estado, de forma irônica, a prática de crimes contra minorias étnicas e a oposição, além de alusões sexuais. Em resposta, Ancara apresentou a Berlim uma nota de protesto exigindo a condenação do jornalista na justiça
Fonte: agências de notícias
agência de notícias anarquistas-ana
O trigal maduro
ondula ao vento…
O corvo espera.
Eugénia Tabosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!