No passado 15 de maio aconteceu um ato para homenagear os nossos companheiros Joaquín Delgago e Francisco Granado, assassinados na madrugada de 18 de agosto de 1963 no antigo cárcere de Carabanchel pelo regime franquista. Posteriormente, realizou-se no CSO La Gatonera um levantamento histórico da luta anarquista contra o regime de franco e os ecos posteriores à morte do ditador.
Uma quinzena de pessoas se reuniu em Aluche, junto a citada cadeia, para colocar uma placa que recorde Delgado e Granado, bem como sua luta. Uma luta armada pela liberdade, pela anarquia, contra toda autoridade e pelos que perderam suas vidas.
Não permitiremos que caiam no esquecimento, nem tão pouco que recuperem sua memória distorcendo suas autênticas razões para arriscarem suas vidas: a luta contra toda forma de autoridade, contra toda forma de poder, adquiram estas formas democráticas ou ditatoriais.
Construir a memória é tarefa dos revolucionários, como uma coordenada de uma luta que se estende até os nossos dias. Nem juízes, nem sentenças do passado ou retificações legais atuais, nem políticos de qualquer pelagem, nem nenhuma lei deve suplantar a tarefa de manter viva a chama das lutas do passado, que encontram sua continuação nos dias atuais.
Nossos companheiros estiveram vivos no ato e continuam vivos na luta, presentes na memória coletiva que nos facilita avançar na luta pela liberdade.
Sirvam essas linhas e o material gráfico que fomos recompilando das duas atividades para ilustrar esta pequena homenagem a Delgado e Granado.
A luta continua!
O vídeo: https://youtu.be/Ss9y9VcnfTY
O áudio: https://drive.google.com/file/d/0B8eJjAMgVImMd1FSQUJ5b0pLY3c/view?usp=sharing
Tradução > Liberto
Mais fotos:
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Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!