Os extremistas de direita matam e ferem mais pessoas em ataques individuais do que os terroristas islâmicos, de acordo com um relatório da “The Royal United Services Institute”.
A investigação, divulgada nesta quarta-feira (22/06) e publicada pelo jornal “The Guardian“, conclui que a extrema-direita europeia é uma ameaça pública e que não devia ser minimizada. Detalha os casos de 94 pessoas que foram assassinadas e 260 feridas em ataques de “lobos solitários” – como lhes chamam – desde o início de 2000 até ao fim de 2014.
Em oposição, indivíduos supostamente inspirados pela religião provocaram, fora de grupos organizados, 16 vítimas mortais e 65 feridos, no mesmo período. O relatório acrescenta ainda que os extremistas de direita foram responsáveis por 72 ataques em 30 países da Europa, incluindo a Suíça e a Noruega, onde 77 pessoas morreram e 242 ficaram feridas, na sequência de um tiroteio e um atentado orquestrados pelo extremista neonazista Anders Breivik, em julho de 2011.
Serviços de segurança dizem que esse tipo de ataque – fomentado pela convicção na islamização da Europa – é mais difícil de detectar e prevenir do que os terroristas “de inspiração religiosa”.
“Por definição, agem sem comando e controle direto de uma rede mais ampla, sendo que, sem essas comunicações, podem fugir das atenções das autoridades”, explica o relatório, acrescentado que “40% dos extremistas de direita foram descobertos por acaso, como parte de uma investigação sobre outras infrações ou porque o autor acidentalmente detonou um dispositivo ou matou um indivíduo”.
A “The Royal United Services Institute” (RUSI, na sigla em inglês), organização de defesa e segurança internacional, diz que o foco intenso do público e da mídia internacional sobre a ameaça islâmica está em desacordo com a realidade da ameaça representada pelos “lobos solitários” de direita.
“Em termos percentuais, há mais lobos solitários do que terroristas de inspiração religiosa”, lê-se na investigação, que fornece uma base de dados de casos de terroristas de extrema-direita em toda a Europa.
A RUSI também descobriu que estes eram muito menos propensos a falar sobre as suas atividades do que os terroristas de suposta influência islâmica, que, em 45% dos casos, conversavam sobre a sua inspiração e possíveis ações com a família e amigos.
Além disso, o relatório dá conta de que extremistas de direita são mais socialmente isolados ou sofrem mais de problemas de saúde mental do que outros terroristas que agem sozinhos.
Fonte: agências de notícias
agência de notícias anarquistas-ana
este papel de parede
ou ele se vai
ou eu me vou
Oscar Wilde
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...
Tudo bla,bla,bla...porque não se faz um post comentado a degradação durante o bozo. 🤪🤪🤪🤦
Olá, me chamo Vitor Santos e sou tradutor. Posso traduzir do Inglês, Espanhol, Alemão, Italiano e Catalão. Inversamente, somente do…