Pelo menos 185 ativistas ecologistas foram assassinados em 2015, fazendo deste o ano mais mortífero para quem luta pelo seu território.
Segundo o relatório publicado pela Global Witness esta segunda-feira (27/06), pelo menos 185 ativistas ecologistas foram assassinados no ano passado por defender as suas terras, bosques e rios frente às indústrias que tudo destroem na sua insaciável busca por mais e mais lucros. O ano passado fica marcado como o mais mortífero até à data, com um aumento de 59% no número de assassinatos relativamente a 2014 – embora a própria ONG reconheça que os dados reais devem ser bem mais altos dado o difícil acesso à informação.
Os países onde se produziram mais assassinatos de ativistas são o Brasil (50 vítimas), Filipinas (33), Colômbia (26), Peru (12), Nicarágua (12) e República Democrática do Congo (11). Os principais motivos destes assassinatos foram a mineração (42 mortes), negócios agrícolas (20), exploração florestal (15) e energia hidroelétrica (15). 40% das vítimas desta violência no ano passado foram indígenas.
“As comunidades que se opõem [ao roubo de terras] encontram-se cada vez mais no fogo cruzado da segurança privada das empresas, das forças estatais e um mercado florescente para os assassinos a soldo. Por cada assassinato que documentamos, muitos outros não se documentam”, afirmou o responsável de campanha da Global Witness.
Fonte, mais infos: bit.ly/28MoTg1
Relatório “On Dangerous Ground”: bit.ly/28MlRGa
Tradução > Liberto
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caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…