No sábado 25 de junho de 2016 a “Coordenação de ação contra a abolição do domingo como dia festivo”, vários sindicatos de base, coletivos, assembleias e habitantes do bairro ateniense Ilion realizaram uma concentração contra a tentativa das autoridades municipais deste bairro de impor o regime das “Noites Brancas”.
A partir das 18h30, os manifestantes procederam com bloqueios massivos de lojas situadas no centro do bairro e em seu distrito mais comercial. Naquele momento, nestes lugares, estavam sendo feitos os preparativos das festas que seriam celebradas no âmbito da “Noite Branca”. Estas festas constituem a vitrine da barbárie do regime desumano das “Noites Brancas” e o pretexto de sua imposição. Por quatro anos seguidos os escravos assalariados do setor de comércio se viram forçados a trabalhar na estrutura destas “festas” pela manhã desde as 9h até as 15h, e pela tarde-noite-madrugada a partir das 19h até pelo menos as 3h da madrugada.
Alguns donos de negócios do centro do bairro e seus lacaios trataram de desanimar os manifestantes com provocações e insolências, mas em vão. As pessoas que participaram da concentração-ação, com sua insistência e combatividade, não se desanimaram e continuaram com bloqueios até as 23h. Muitos dos trabalhadores das lojas bloqueadas se solidarizaram com a luta contra as “Noites Brancas”.
Durante a ação se distribuíram centenas de panfletos, e em muitos casos de bloqueios se engajaram debates tanto com eles como com as pessoas que tinham a intenção de entrar nestas lojas. Os bloqueios duraram cinco horas. Às 23h aconteceu uma marcha pelas ruas centrais e mais comerciais do bairro. Na marcha participaram em torno de 400 pessoas.
Os bloqueios das lojas, a marcha realizada depois deles e também as ações que antecederam esta luta nos dias anteriores estragaram a festa de exploração, do consumismo e do alerdamento social.
O texto em castelhano:
Tradução > PF
Mais fotos:
agência de notícias anarquistas-ana
Nas águas do mar
Águas-vivas flutuam
Tranqüilamente…
Miranda
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!