O livro recolhe todos os documentos que foram apresentados nas Jornadas “Mulheres Livres e feminismo em tempos de mudança”, que as fundações Anselmo Lorenzo e Andreu Nin organizaram no Ateneo de Madrid em outubro de 2015. O objetivo das mesmas era contribuir com o conhecimento e difusão do ideário que a organização Mulheres Livres susteve durante os anos da Revolução Espanhola (1936-1939), uma organização que nascia no calor da revista de mesmo nome, escrita somente por mulheres, que através de suas páginas denunciou a precária situação na qual se encontravam, não só pelo alto grau de marginalização social na qual viviam, como também pela cumplicidade do sistema patriarcal na manutenção da dita situação.
Mulheres Livres, surgida da iniciativa das anarquistas Lucía Sánchez Saornil, Amparo Poch y Gascón e Mercedes Comaposada, nascia como autônoma e anarcofeminista, posto que entendiam que não era possível a revolução social sem acabar com a cultura que relega as mulheres na educação, no trabalho, na família ou nas relações pessoais e sexuais.
Quando se cumprem oitenta anos de sua criação, houve mudanças para que as mulheres acessem a educação e alcancem uma certa igualdade jurídica na Espanha. Contudo, nem a incorporação ao mundo do trabalho, nem as relações familiares, nem as relações sociais, sexuais ou conjugais se estabelecem em um quadro de igualdade, pois a dominação patriarcal, denunciada por Mulheres Livres em seu tempo, segue intacta hoje em dia. Esperamos que, desde este livro, contribuamos a acumular experiências que nos façam avançar na construção de uma cultura alternativa que acabe com qualquer tipo de dominação.
“Mujeres Libres y feminismo en tiempos de cambio”
Madri: Fundação de Estudos Libertários Anselmo Lorenzo e Fundação Andreu Nin, 2016
(Coleção Mulheres, 3)
ISBN: 978-84-86864-92-7
244 págs., 15×21 cm.
PVP: 10 euros
Encadernação: rústica com abas
Fundação de Estudos Libertários Anselmo Lorenzo
C/Peñuelas, 41 -28005 Madri
Espanha
Twitter: @FanselmoLorenzo
Tradução > PF
agência de notícias anarquistas-ana
dedinho rechonchudo
aponta ao céu a criança…
estrela cadente!
Yá-Yá
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!