A CNT celebra hoje os 120 anos de nascimento do célebre anarquista leones Buenaventura Durruti, com a apresentação de seu grupo “Memória Viva” e projeção de um filme. Sábado haverá festa no “La Candamia”.
Celebrar a vida e a morte. Manter a memória e fechar a porta do esquecimento é o objetivo da Confederação Nacional do Trabalho (CNT) em León, recordando que em um dia como hoje, há 120 anos, em uma casa na Praça de Santa Ana de León, vinha ao mundo um dos anarquistas mais célebres da história, José Buenaventura Durruti (14 de maio de 1896-20 de novembro de 1936).
A CNT apresenta hoje às 20 horas em razão da data o grupo de Investigação e Memória Viva de León na sede da Rua Fruela II, número 9, no bairro de San Mamés, sendo exibido também o filme “Durruti”, com colóquio.
E ainda no sábado, 16 de julho, haverá uma festa no “La Candamia” com comida, música e jogos para crianças a partir das 13h30.
“Levamos um mundo novo em nossos corações”, disse aquele que é considerado por seus conterrâneos e familiares o “leones mais universal” e, acima de tudo, um “homem coerente e honesto”.
Durruti viveu apenas 40 anos, quando uma bala perdida, acidental ou intencional, ainda não se esclareceu, acabou com sua vida no início da Guerra Civil, faz 80 anos, na Cidade Universitária de Madrid.
Precisamente nesse ano de aniversários redondos, o célebre personagem adentrou ao museu de León. Um retrato feito com carvão vegetal e assinado por Baltasar Lobo foi doado pelos netos de Lola Iturbe (Barcelona, 1902 – Gijón, 1990) e Juan Manuel Molina (Jumilla, Murcia, 1901), um casal que militou no anarquismo e teve relação com Durruti. Ambos se exilaram no México depois da Guerra Civil e mesmo não possuindo vínculos com León desejaram que o retrato ficasse na terra natal de Durruti pois “em Barcelona já está sua tumba”, comenta Diana Álvarez Molina. Lola Iturbe foi militante também do Mulheres Livres e escreveu o livro “A mulher na luta social: A Guerra Civil na Espanha”. Juan Manoel Molina foi um dos fundadores da FAI e subsecretário de Defesa da Catalunha durante a guerra civil.
O movimento anarquista ainda era incipiente, mas de León sairiam outros dois importantes nomes. Diego Abad de Santillán, nasceria um ano depois, em 20 de maio de 1897 em Reyero e seria batizado com o nome de Sinesio Baudilio García Fernández. O outro foi Angel Pestaña nascido dez anos antes, em 20 de fevereiro de 1886, em Ponferrada e seria peça chave do anarquismo em Barcelona.
Fonte: http://www.diariodeleon.es/noticias/leon/memoria-120-anos-durruti_1083890.html
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Mamonas estalam.
Os cachos da acácia
Parecem imóveis.
Paulo Franchetti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!