Na quarta-feira 15 de junho foi cortada a energia da ocupação Elea [em Corfu]. Especificamente se cortou o cabo externo que ligava o prédio da ocupação com o poste da DEI [Empresa Pública de Eletricidade]. O problema foi enfrentado de imediato pelas pessoas da ocupação e também por companheiros/as de outras coletividades.
Contudo, a pausa no fornecimento de energia não é fato inédito, mas vem a ser mais um de uma série de ataques, estatais e paraestatais, os quais a ocupação sofreu durante os seus seis meses e meio de funcionamento. Ataques que demonstram que a Elea, através de sua ação e imperativos políticos, é um espinho no sistema autoritário existente.
Naturalmente as ações contra a ocupação Elea não são isoladas, mas parte de uma tentativa generalizada de repressão dos espaços auto-organizados. Essa tentativa demonstra de forma clara que o Estado, seja de formas diretas ou indiretas, objetiva o enfraquecimento das estruturas dos movimentos.
O caso específico é revelador: Com a privação de um bem social de importância vital, como a energia, o Estado busca engasgar um espaço político de luta.
Nós, de nossa parte, como assembleia da ocupação Elea, consideramos que o corte da energia do prédio é um ataque metódico de caráter supressivo e declaramos que tais tipos de ações em circunstância alguma permanecerão sem resposta. Pelo contrário, cada tentativa de repressão será enfrentada decidida e dinamicamente.
NENHUMA OCUPAÇÃO ABANDONADA AOS APETITES DO ESTADO
NENHUM ATAQUE FICARÁ SEM RESPOSTA
Ocupação Elea
Tradução > Miguel Sulis
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
Coruja, famosa
por excelente visão,
parece usar óculos.
Leila Míccolis

Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?