Esse fanzine é a reedição do trabalho realizado pelo Grupo Terra em 2006, por ocasião dos 70 anos da revolução espanhola e que foi publicado no número 216 do mês de julho do jornal anarquista Terra e Liberdade, editado pela Federação Anarquista Ibérica. Nosso objetivo com essa segunda edição é recuperar esse texto, que nos parece uma boa introdução ao processo coletivista que se desenvolveu na Espanha depois do levantamento militar contra a República no dia 18 de julho de 1936.
Com todos os seus centos de acertos e erros, os trabalhadores daquela época conseguiram demonstrar ao mundo e as gerações futuras que é possível socializar a produção e viver sem propriedade privada e sem empresários e latifundiários que parasitem seu trabalho.
O legado de sua obra segue sendo hoje em dia ocultado às novas gerações no âmbito educativo e desprezado pela socialdemocracia e também pela esquerda institucional, mal chamada de socialista. Em uma sociedade doente e decadente como a atual, na qual o sistema econômico capitalista degradou o ser humano e a natureza em prol da mercadoria, e retorna a potencializar o nacionalismo e o racismo, se faz obrigatório para os anarquistas reclamar o legado construído pelos nossos avós, demonstrando que existem alternativas de organização econômica e social ao capitalismo e o Estado.
Essas conquistas não foram pequenas e nunca serão. A burguesia não deu seu braço a torcer e não dará agora. De outro lado, de nós depende, com trabalho construtivo e coerente, e autocrítica constante, poder voltar a formar um movimento útil para os trabalhadores, e que consiga condições materiais para fazer tremer o cimento do capital e do Estado.
O IV Congresso da CNT em Zaragoza nos lança uma proposta: “Que tudo aquilo que sentimos com inteligência, vontade e capacidade melhore nossa obra. Chegou a hora de colher o testemunho”.
Pela Anarquia!
Grupo Anarquista Terra – Federação Anarquista Ibérica (FAI)
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federacionanarquistaiberica.wordpress.com
Tradução > Liberto
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!