Na quinta-feira 21 de julho nos manifestamos no centro de Tessalônica juntamente com milhares de refugiados, imigrantes e solidários, estimulando mensagens internacionalistas de solidariedade aos refugiados e imigrantes, aos explorados e oprimidos de todo o mundo e contra as fronteiras, a guerra e o totalitarismo contemporâneo.
A marcha partiu da Universidade Aristotélica e se moveu por ruas centrais (Egnatia, Ethnikis Amynis, Tsimiski, Paraliaki). No bloco anarquista que se formou após a convocação da A.P.O. [Organização Política Anarquista] participaram aproximadamente 250-300 pessoas.
Como anarquista compreendemos a solidariedade como relação entre oprimidos e como práxis política de contraposição ao Estado e patrões. As fronteiras, a guerra e a operação de fundação do totalitarismo contemporâneo são parte integral de um mundo que se encontra já há muito tempo falido, um mundo que não tem nada a oferecer aos oprimidos e explorados.
Junto com nossos irmãos de sociedade e classe queremos demolir esse mundo falido e construir sobre suas ruínas o mundo da igualdade e liberdade. Juntamente, todos os explorados e oprimidos deste mundo resistimos aos planejamentos assassinos do Estado e dos patrões. Damos prioridade à auto-organização social e de classe, às lutas conjuntas de nativos e imigrantes contra a pobreza, a miséria, o medo, o racismo e o terrorismo estatal e parestatal. Promovemos a luta constante pela revolução social mundial, anarquia e comunismo libertário.
Amanhã, sábado 23 de julho, convocamos à manifestação contra as fronteiras na barreira do rio Evros [fronteira greco-turca].
No bloco anarquista que se armou participaram companheiros da organização anarquista FAO/IFA da Eslovênia e Croácia com uma faixa única que dizia “Solidariedade internacionalista a refugiados e imigrantes” – FAO/APO.
Fonte e mais fotos: https://athens.indymedia.org/post/1561491/
Tradução > Miguel Sulis
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Rosa Clement
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!