“A folha áKRAta”, era o órgão de expressão e difusão do “Koletivo de Resistência Antiautoritária”, mais tarde “Koletivo Revolucionário Anarquista”. O K.R.A. foi um coletivo anarquista e autônomo de Madrid que se movia pelos bairros de Campamento, Paseo de Extremadura, Lucero, Batán e Aluche, integrado desde o principio de sua formação na Coordenadoria de coletivos “Luta Autônoma”.
Do boletim “A folha áKRAta” saíram 19 números, lançados de outubro de 1996 a janeiro-fevereiro de 2000, começando com uma tiragem de 1.500 exemplares para terminar com uma tiragem de 5.000 em seu último número.
Desde a distância entre os bairros se recebia cada vez que saia à luz com cumplicidade com o que ali se expunha, e com alegria ao ver que outros companheiros seguiam com um trabalho tão importante e necessário.
Não tinham papas na língua, eram anarquistas e autônomas, não deviam nada a ninguém. Escreviam com a linguagem da rua: claro, simples, direto e com contundência. Nestas páginas se recolhem não toda, devido a sua periodicidade e seu número de páginas, mas uma parte importante dos acontecimentos desses quase quatro anos que durou sua caminhada, assim como numerosos artigos de opinião, críticos e combativos.
Recomendamos abertamente sua leitura para conhecer a época em que transcorre sua trajetória, e sobretudo para nos dar conta que o que expõem segue igualmente vigente hoje, mesmo depois de 15 anos.
O coletivo “Contrahistória” nos situa em sua introdução no contexto de uma época onde a rua era o eixo principal da luta contra o Estado e todas suas estruturas dominantes, na qual nos bairros das cidades a contrainformação e a ação direta, a reapropriação de nossas vidas, eram armas básicas da resistência antiautoritária.
Editorial Imperdible, Madrid 2016
308 págs. Rústica 19×14 cm
ISBN 978-84-608-7241-2
editorialimperdible.wordpress.com
Tradução > Caróu
agência de notícias anarquistas-ana
Pérola no ar
Alva reluz e seduz
Quebra-se no mar
Umav
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!